Ricardo Costa abriu uma página do novo ciclo político de 2025, candidatando-se à presidência da comissão política concelhia do PS Guimarães.
E fê-lo justificando que “não me parece prematura que o PS inicie, desde já, o trabalho que irá conduzir a uma nova vitória nas eleições autárquicas de 2025”. Ou mesmo que o PS tenha na presidência da concelhia alguém que “não integra a vereação”, sem que daí resultasse algum problema como se viu nos últimos 12 anos.
Lembrou o exemplo passado, de 2018, quando, “com igual antecedência, na apresentação da candidatura do actual presidente da Concelhia às eleições internas, e da assinatura de um compromisso político, que desde logo indigitava como candidato às eleições municipais de 2021”, Domingos Bragança.
Para esta campanha e caminhada interna, Ricardo Costa redefinindo o caminho, entende que nada é definitivo e, por isso, devem ser respeitados os estatutos e “os seus momentos diferentes de decisão, sem antecipação de cenários, fazendo prevalecer sempre a escolha livre e democrática de todos os militantes”.
Por isso, ser candidato à comissão concelhia socialista, nas eleições com data marcada para Janeiro de 2022, significa “envolver todos os socialistas”, dando corpo a “um projecto para Guimarães, que permita rasgar o nosso futuro com ambição e com uma visão estratégica de competência, de trabalho e de rigor, com o compromisso pré-assumido e a intenção clara de construir uma candidatura do PS vitoriosa no Município e nas freguesias, em 2025”.
“Liderar a comissão política em Guimarães com sérias expectativas de sucesso para o presente e para o futuro.”
Ricardo Costa exaltou “a minha experiência, a minha ligação com o mundo do trabalho, das empresas, do associativismo e da política enquanto dirigente nacional do PS” para justificar a sua posição de “liderar a comissão política em Guimarães com sérias expectativas de sucesso para o presente e para o futuro do PS e do nosso concelho”.
“Esta é a oportunidade e este é o momento de pensarmos e construirmos todos um PS em Guimarães ainda mais forte, mais coeso e mais mobilizado” – defendeu.
Para além disso, “construir e agregar são as prioridades” porque antevê “as eleições autárquicas de 2025” como de “grande exigência política colectiva”.
E aponta a apresentação de um novo candidato a presidente da Câmara, “um desafio de afirmação de um projecto político”.
Tal como os novos candidatos às freguesias, onde o PS se confrontará com a inevitável escolha de 15 novos candidatos a presidentes de freguesias, que implica um “trabalho de preparação, formação e escolha desses novos candidatos e suas equipas”.
Lembrando que em 2025 o PS se confrontará com a escolha de um novo candidato que suceda a António Magalhães e Domingos Bragança, que Ricardo Costa classificou como “figuras do municipalismo vimaranense”, deixando, no entanto, que “este ainda não é o tempo dessa escolha”.
Admite, no entanto, alguns focos de divisão interna quando se verificarem “as escolhas políticas”, num leque de diferentes candidatos, mas depois disso “teremos de voltar a unirmo-nos em torno de um projecto comum”.
Noutra vertente do seu discurso, para além da explicação que deu sobre a razão da sua candidatura, Ricardo Costa apelou aos militantes socialistas para que “a apoiem e integrem”, de modo a “congregar os principais protagonistas da grande vitória autárquica do PS de 26 de Setembro”, pois, “são estes que terão de continuar a constituir a espinha dorsal do projecto de 2025”.
Reconheceu-se na última vitória autárquica do PS, na qual “me considero parte dela” por ter pertencido à vereação e, por ter dado o seu contributo, às propostas condensadas nos “30 compromissos” que foram apresentados como passos do futuro. E deu exemplos, como o caso da Academia de Transformação Digital e o Centro Profissional Modatex.
© 2021 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.