Anja Bisgaard Gaaede, Anne Maria Commandeur, Kate Franklin e Caroline Till são mulheres incontornáveis na definição das tendências que marcam a maior feira de têxtil-lar do mundo.
Fazem parte do ‘Trend Council’ internacional e partilham o conhecimento relevante sobre as tendências do ponto de vista sócio-cultural e da inovação têxtil.
Combinam inspiração e percepções, baseadas em pesquisas e análises para definir um conceito para o futuro dos têxteis.
Há uma ‘nova sensibilidade’ (new sensitivity) nas tendências da Heimtextil, para a feira a quem se aplicam bem todos os adjectivos, incluindo a de ser a maior do planeta, não ter rival ou ser a ‘Bíblia’ do têxtil-lar onde todos ‘bebem’ ensinamentos e todos se mostram, num contexto global.
As tendências 2024/25 – apresentadas em Frankfurt, em Setembro e, em Guimarães, em Outubro, evidenciam um olhar próprio sobre um sector dinâmico, belo, colorido, diverso onde assentam as tendências da moda de tudo o que é bom e bonito para o lar…
Desde há já algum tempo, e de forma definitiva, as ‘Heimtextil Trends’ oferecem uma visão de futuro sobre as cores, os materiais e as aplicações possíveis no têxtil-lar. É esta a convicção de Olaf Schmidt, vice-presidente da Messe Frankfurt para os têxteis e tecnologias têxteis que acentua ainda a oportunidade que o evento oferece enquanto ‘vitrine espectacular’ para os profissionais do sector. Para além de sítio onde procurar conhecimento e aprofundá-lo, com a vertente de ser inspirador das inúmeras e diversas criações que empresas de todo o mundo apresentam na feira.
Já ninguém duvida de como as ‘Heimtextil Trends’ mexem com os criativos do têxtil-lar e têm impacto nos produtos que as empresas vão apresentando anualmente. Seguem os objectivos de desenvolvimento sustentável definidos pela ONU.
Já não é de agora que a sustentabilidade tem sido uma componente do “espaço de tendências” que a feira oferece, um espaço próprio qual “Manifesto do Material” mais adequado às novas propostas para produtos que serão moda.
O conteúdo das tendências é vertido para publicações várias, em formato de papel e digital. É uma forma de declarar a missão das tendências e de como podem ter um papel importante “na inovação têxtil que define tendências”, agora também com “percepções digitais”.
Neste contexto, ao longo dos anos, as tendências da Heimtextil tornaram-se no “coração do evento”: transmitem e traduzem as mega tendências na visão dos têxteis, contribuem para a expansão do conhecimento sobre materiais têxteis a utilizar e são uma porta sempre aberta à inovação, transmitindo conhecimento para as empresas sem qualquer encargo.
No opúsculo onde as tendências falam, também se questiona o futuro da transformação têxtil – que já é presente – e como ganhar escala nesta indústria transformadora.
As questões críticas não são novas porque têm sido percepcionadas há já algum tempo: a mudança de hábitos dos consumidores, o estado a que chegou o planeta ao não cuidar da sua própria sustentabilidade, no processo de fabrico, na reciclagem de materiais, nos modelos de negócio já com a economia circular em mente, na introdução da tecnologia em todas as áreas possíveis da concepção e design, produção e distribuição do produto.
As ‘Heimtextil Trends’ mostram, por isso, caminhos e evidenciam percepções para a transformação da indústria do têxtil-lar; aproximam diferentes visões para a transformação necessária para um crescimento verde.
É nesta base que se consubstanciam as ‘Heimtextil Trends’ 2024/25 debaixo do conceito de “nova sensibilidade” (new sensitivity), propostas que nos convidam a considerar o que podemos fazer pelo (nosso) mundo… E que nos inspiram, causam impacto e aceleram o fundamental da transformação na indústria do têxtil -lar.
Este pensamento leva-nos pelo caminho traçado no fundamental pelas políticas e legislação da União Europeia, nomeadamente o ‘Green Deal’, rumo a uma indústria mais assente na bio-tecnologia e na bio-produção.
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