Termina, hoje, em Milão, mais uma edição da Micam, a maior feira de calçado do mundo, onde as empresas e marcas portuguesas se mobilizaram para participar.
A expectativa, à partida, era de confrontar a previsão do ‘World Footwear Survey’ que admitia um crescimento de 8,4% do consumo mundial de calçado, em 2025.
Essa previsão, estendia-se, também, a mercados específicos como a Oceânia onde o crescimento esperado era de mais 25%, em África de 13,3%, na Ásia de 9,2% e na América do Norte de mais 8,3%.
A Europa enquanto mercado de referência para o calçado português, deverá estagnar segundo aquele estudo.
Conscientes desses indicadores, as empresas foram em força para Milão, tentando aproveitar o retorno económico mundial, afectado por crises de latitudes e causas diferentes. Num sector onde o custo das matérias-primas e mercadorias e com a concorrência nos mercados internos, são uma dor de cabeça para os produtores de calçado.
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“As principais economias mundiais continuam a dar sinais de forte estagnação.”
“Todos os indicadores apontam para que 2025 seja um ano muito exigente, na medida em que as principais economias mundiais continuam a dar sinais de forte estagnação. São muitos os sinais de incerteza”, lamentou Luís Onofre, presidente da APICCAPS.
“Do nosso lado”, acrescentou, “temos de continuar o esforço de procurar novos mercados, pois só com uma atitude pró-activa no desenvolvimento de novos produtos e conquista de novos clientes poderemos atenuar um momento conjuntural particularmente complexo”.
Neste contexto, marcaram presença na Micam empresas e marcas de Guimarães, a saber:
- Ambitious, Cruz de Pedra, Fly London, Softinos, As Portuguesas, Overstate, Paradigma, Penha, Calsuave e Take a Walk.
Foto © Micam Milano
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