É a primeira entidade nacional do sector têxtil a apoiar esta iniciativa da indústria europeia.
“A adesão da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal – à Declaração de Antuérpia é um passo significativo para a nossa indústria. Ao unir esforços com outras organizações europeias, estamos a enviar uma mensagem clara sobre a necessidade de políticas industriais robustas que apoiem o crescimento sustentável e a inovação na indústria têxtil e de vestuário. Esta iniciativa é fundamental para garantir que o nosso sector continue a ser uma força económica vital em Portugal e em toda a Europa”, justifica o presidente da ATP, Mário Jorge Machado.
Em Portugal, a Declaração de Antuérpia foi já assinada por entidades como a Amorim Cork Composites, a Matcerâmica, a APQuímica – Associação Portuguesa da Química, Petroquímica e Refinação ou a ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento. A novidade é que, actualmente, qualquer cidadão pode subscrever a iniciativa, a título individual (aqui).
A Declaração de Antuérpia para um Pacto Industrial Europeu propõe como principais medidas, em forma de apelo aos governos dos estados-membros, à próxima Comissão Europeia e Parlamento, colocar o Pacto Industrial no centro da nova Agenda Estratégica Europeia para 2024-2029; incluir um capítulo forte de financiamento público com um fundo de implantação de tecnologias limpas para as indústrias com utilização intensiva de energia, estreitamente coordenado com um quadro simplificado de auxílios estatais, respeitando simultaneamente as regras do mercado único; tornar a Europa um fornecedor de energia competitivo a nível mundial; concentrar-se nas infraestruturas de que a Europa necessita; aumentar a segurança das matérias-primas da União Europeia (UE) através da expansão da extração mineira nacional, da transformação sustentável e da capacidade de reciclagem de matérias-primas cruciais, em combinação com novas parcerias globais; promover a procura de produtos com emissões líquidas nulas, baixas em carbono e circulares; potenciar, aplicar, revitalizar e melhorar o mercado único para a transição de cadeias de valor integradas, incluindo medidas para fazer face à fragmentação crescente causada pela aplicação nacional da legislação europeia; tornar o quadro de inovação mais inteligente, incluindo a promoção da ciência de alta qualidade, da inovação tecnológica e de políticas de colaboração que dêem prioridade à abertura e a resultados pragmáticos, ao mesmo tempo que adoptam abordagens inovadoras como as ‘sandboxes’ regulamentares; fomentar um novo espírito legislativo; e garantir que esta nova estrutura permite obter resultados em prol da indústria do velho continente.
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