O Vitória-Porto foi um despique entre Bruno Varela e Taremi. Em dois penaltis, guarda-redes e avançado brilharam e sofreram, por motivos iguais.
Mas a segunda parte teria uma história diferente pois foi um bom despique futebolístico entre uma equipa que quer ser campeã e outra que luta por uma classificação europeia, num jogo que teve de tudo.
Em duas grandes penalidades discutiu-se o resultado deste jogo, ambos com falta Bruno Varela sobre o avançado portista. Nesta disputa, Taremi brilhou por ter marcado o primeiro penalti, tal como Bruno Varela quando defendeu o segundo. Ambos choraram por motivos diferentes.
Para além disto, o Porto tinha uma estratégia simples para ganhar em Guimarães: não deixar o Vitória jogar. Na primeira parte, aprisionou o Vitória na sua intermediária e esperou pelo erro de Bruno Varela que foi contra Taremi num lance dentro da área que deu castigo máximo.
Depois do 1-0, os portistas baixaram a guarda e o Vitória soltou-se no final da 1ª parte. Registe-se que só aos 42’ Rochinha fez o seu habitual remate de sair pela esquerda, virar ao centro e chutar quase na perfeição para a baliza de Diogo Costa.
Mas a equipa teve mais iniciativa ainda que consentida pelo Porto. E logo no início da 2ª parte, manteve o sinal de querer disputar o resultado e mandar no jogo. E fê-lo até ao apito final.
Equilibrou a partida, disputando mais lances, chegando mais perto da baliza portista, criando algumas jogadas de perigo. Curiosamente, o lance do segundo penalti surgiu num período em que o Vitória era mais contundente no domínio do jogo.
Decorria uma hora de jogo quando Taremi e Bruno Varela voltaram a chocar dentro da área, com o árbitro assinalar mais um castigo máximo.
Só que desta vez, Bruno Varela brilhou e defendeu mantendo o jogo na diferença mínima favorável aos portistas.
Na segunda parte, houve mais emotividade e mais competitividade. O Vitória jogou para chegar à igualdade, assumiu uma postura mais ofensiva, jogou mais ao seu nível, obrigou o Porto a maiores trabalhos, deixando a expectativa crescer sobre o resultado final.
Oscar Estupiñan haveria de ver o segundo amarelo e ser expulso aos 80’, pouco depois de Jorge Fernandes ter deixado o campo com a clavícula mal tratada. Um pouco antes Pepe rematou de cabeça num canto que Bruno Varela defendeu.
À medida que o jogo caminhava para o final, o Vitória insistia, empurrava o Porto até à sua intermediária, assumindo o controle do jogo, justificando uma exibição positiva à qual faltaram golos.
Aos 89’, o Porto chegou mais à frente e também teve a sua oportunidade com Galeno a atirar por cima com a baliza à sua mercê. Era a segunda vez que falhava a tentativa para aumentar a sua vantagem no jogo.
Com seis minutos para jogar para além dos 90’, perante uma assistência considerável – foram 19232 os espectadores presentes – o jogo viveu ainda de contra-ataques sucessivos de ambas as equipas para marcar mais golos. E de alguns incidentes disciplinares para além de uma entrada inesperada dentro do relvado de um adepto alegadamente com alguma deficiência que contou com a distracção da segurança do jogo.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Miguel Maga, Jorge Fernandes (Borevkovic 83’), Abdul Mumin, Rafa Soares (Nelson da Luz 82’), André Almeida, Ibrahima Bamba (Bruno Duarte 74’), Nicolas Janvier (Luís Esteves 83’), Rúben Lameiras (Geny Catamo 66’), Rochinha, Oscar Estupiñan.
Amarelos: Oscar Estupiñan (12’ e 80’), Nicolas Janvier (73’), Luís Esteves (88’), Bruno Duarte (98’).
Vermelhos: Oscar Estupiñan (80’).
📸 Vitória SC
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