Foi um triunfo suado, num jogo emotivo e de boa qualidade, com a melhor exibição da época e alguns jogadores a portarem-se como fénix renascida.
Pepa tinha razão quando disse que o Marítimo vinha a Guimarães para jogar outro jogo, que nada tinha a ver com o seu passado recente na competição.
A equipa madeirense valorizou muito o triunfo do Vitória e obrigou os jogadores a puxarem dos galões fazendo a melhor exibição da época, na presença de inúmeros adeptos que entraram no estádio D. Afonso Henriques sem limitações.
O 2-1 espelha bem as dificuldades sentidas pelo ataque do Vitória, para além da contabilidade sobre a posse de bola. A diferença mínima no resultado deixa claro que só jogando melhor o Vitória poderia somar os três pontos.
Este jogo não foi um jogo qualquer. Nem para o Vitória, nem para o Marítimo. Ambas as equipas fizeram o seu melhor na busca do melhor resultado.
O Vitória teve a iniciativa do jogo, foi sempre mais equipa, nas duas partes do encontro. Teve episódios de brilhantismo em algumas jogadas, não teve hiatos na busca do triunfo. E curiosamente mostrou uma força colectiva como ainda não se tinha visto esta época.
A prova disso, é que vários jogadores se distinguiram pressionando a área adversária, obrigando o guarda-redes do Marítimo a trabalho duro.
Notou-se que Marcus Edwards deu uma prova de vida, mesmo sem marcar, construindo jogadas que levaram aos golos e a lances de perigo na área.
Numa 2ª parte mais dinâmica e de transições rápidas em que surpreendeu, por mais vezes, a defesa vitoriana e das oportunidades que conseguiu criar por volta dos 62’, o Marítimo deu réplica e valorizou o triunfo do Vitória.
As substituições neste período de jogo trouxeram mais alma e mais garra ao Vitória que baralhou a defesa madeirense sem contudo concretizar todas as oportunidades que criou.
O triunfo foi claro apesar de ter sido apenas por um golo de diferença, o discernimento e a força colectiva foram evidentes, alguns jogadores foram o espelho da garra que é preciso ter para ganhar no futebol, nem que seja a ferro e fogo.
Hoje, os adeptos saíram do estádio com um sorriso aberto, satisfeitos com o espectáculo, contentes com o resultado. E aplaudiram, merecidamente uma equipa que mostrou uma nova imagem que se espera seja mantida nos próximos jogos.
📸 LPFP
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Falaye Sacko, Borevkovic, Abdul Mumin, Hélder Sá, André André (c) Bruno Duarte (75’), Alfa Semedo (Tomás Händel 83′) , Tiago Silva (André Almeida 66’), Ricardo Quaresma (Rochinha 66’), Marcus Edwards, Oscar Estupiñan (Nicolas Janvier 83’).
Golos: Oscar Estupinãn 76’ + Rochinha 91’
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