Foi num lapso de tempo, de cinco minutos, que o Vitória desfez as pretensões do Famalicão.
Mas acabou o jogo com um remate de cabeça de Cadiz ao poste fazendo ‘tremer o D. Afonso Henriques’ depois de Adrián Butzke (95’+4′) ter falhado uma grande penalidade.
Depois de um tempo de euforia, iniciado com o golo de Jota Silva (38′) os 12909 espectadores que estiveram no estádio, com a chuva a cair durante a maior parte do jogo, o Vitória festejou a custo um jogo que bem poderia ter sido resolvido mais cedo.
Não foram apenas as oportunidades falhadas durante o jogo. O que irritou mesmo e colocou o triunfo em causa foi o falhanço de Adrián Butzke que, afinal, ‘também não sabe’ marcar grandes penalidades.
O jogo foi resolvido no período dos 30′ aos 45’+1′. E o corolário desse período de enorme pressão, Jota Silva que fica como estrela da partida, mostrou a sua garra, ganhou a bola aos defesas famalicenses, dentro da área, e rematou colocado, com força, com a bola a passar entre o poste e o guarda-redes.
Nesse período marcante para o triunfo conquistado pela margem mínima, já antes Mikel (35′) havia ameaçado de cabeça, no mesmo sítio do remate de Jota Silva, proporcionando uma defesa vistosa a Luíz Júnior. Tiago Silva marcou o canto que colocou a bola na cabeça do central vitoriano que agora regressou à equipa, depois de uma longa paragem.
Desfiando a fita do jogo, Nélson Oliveira (34′) teve a sua oportunidade mas o seu remate com o pé direito foi defendido no chão pelo guarda-redes contrário. O passe em diagonal e de qualidade foi de João Mendes que luta consigo mesmo para chegar ao nível a que nos habituou desde o início da época.
Pois, mas este terceiro período (último quarto de hora) da primeira parte começou com Ricardo Mangas a obrigar, de novo, Luíz Júnior a ceder canto.
Dos 30′ aos 45’+1′, o Vitória jogou colectivamente mais forte e teve lances individuais a marcar a exibição das suas estrelas.
Se o Famalicão viu um golo anulado por fora de jogo pouco depois do início do jogo, Jota Silva (14′) bem poderia ter inaugurado o marcar antes quando chutou forte mas o guarda-redes do Famalicão estava no caminho da bola.
Depois do intervalo, o que fica é a vontade de igualar a contenda pelo Famalicão, o falhanço de João Mendes (60′) que atirou ao lado com a baliza aberta, não concretizando o cruzamento de Ricardo Mangas, a confusão na área com Charles Silva a perder a bola e assim alimentar a esperança do Famalicão para chegar à igualdade.
Com o Vitória a ganhar, o paradoxo é que a incerteza do resultado pairava no ar pela atitude do Famalicão. Todos pensaram respirar de alívio quando Kaio César (88′) desce pela ala direita a passe de Tomás Händel e ultrapassava um defesa, ficando de posse da bola. Luíz Júnior saiu-lhe aos pés e grande penalidade que podia ter acabado com todas as incertezas que o jogo proporcionou.
O Vitória alinhou com: Charles Silva, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes (Manu Silva 51’), Borevkovic, Mikel, Ricardo Mangas, Tiago Silva, João Mendes (Kaio César 87’), Tomás Händel, Jota Silva (Nuno Santos 87’), Nélson Oliveira (Adrián Butzke 78’).
Amarelos: Jorge Fernandes (31’).
Golos: Jota Silva (38’).
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