Um golo do avançado colocou o Vitória a par do Braga, com os mesmos pontos num 4º lugar que será decidido no confronto directo.
Dir-se-á que ao Vitória bastaram 45’, um Jota Silva inspirado e uma equipa sofredora a aguentar a reacção portista, para ganhar o jogo.
E com este triunfo o Vitória colocou em dúvida quem irá ocupar o 3º, o 4º e o 5º lugar, algo inédito no futebol português.
Jota Silva tornou-se o ícone desta equipa, pois dá expressão ao labor dos jogadores em campo, tornando-se no seu máximo goleador.
Num livre apontado por Tomás Händel sobre o lado direito, Jota Silva festejou uma cabeçada que não existiu pois Galeno é quem toca na bola e faz auto-golo.
Jota Silva abalou o Dragão e Bruno Varela tranquilizou a sua defesa ao evitar o empate defendendo um remate do Varela portista.
Jogando ao seu estilo, correndo depressa entre a sua intermediária e a zona de baliza adversária, o Vitória obrigou o Porto a cuidar-se porque as transições vitorianas levavam fogo… e perigo.
Foi assim que surgiu o 2-0 com Jota Silva a isolar-se e a marcar num remate colocado – a bola passou entre as pernas de Diogo Costa – voltando a decidir na área.
O Vitória tinha o domínio absoluto do jogo, encantava com o seu futebol corrido, pouco monótono e deixava Jota Silva tornar-se na estrela da equipa.
Nesta forma alegre de jogar, o Vitória teve ainda uma terceira oportunidade para marcar. A passe de Jota Silva, Kaio César levou a bola para perto da baliza e rematou com o pé direito, deixando a Diogo Costa a tarefa de evitar novo golo.
É claro que o Porto reagiu, e ainda antes do intervalo Galeno (44’) fez o seu golo, num lance bem decidido e que Bruno Varela nada podia fazer.
Depois do intervalo, a reacção do Porto foi acompanhada de muita beligerância, com Pepe (69’) a ver o cartão vermelho, enquanto Manu Silva (78’) quase fazia história ao rematar de longe… levando a bola quase a bater na trave.
Apesar das dificuldades Fábio Veríssimo manteve a calma e serenidade para segurar o jogo, impondo disciplina e não deixando de arbitrar como lhe compete.
Já no final, Jota Silva que voltou a ser premiado pela Liga Portugal como a figura do jogo, evidenciou humildade bastante para se colocar como mais um na equipa de Álvaro Pacheco. E sobre o triunfo declarou: “Fizemos o que sempre fizemos ao longo desta temporada, encarando os nossos adversários de olhos nos olhos, jogando de forma alegre, sofrendo e marcando”.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Manu Silva, Borevkovic, Jorge Fernandes, Afonso Freitas (Ricardo Mangas 45’ \ Miguel Maga 55’), Tomás Händel (Tomás Ribeiro 45’), João Mendes (Nuno Santos 77’), Tiago Silva, Kaio César (Nélson Oliveira 61’), Jota Silva.
Amarelos: Afonso Freitas (46’), Tomás Ribeiro (53’), Manu Silva (63’), João Mendes (72’), Bruno Varela (75’), Nélson Oliveira (89’).
Golos: Galeno (12’) AG, Jota Silva (33’).
Foto © Vitória SC
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