É mais uma conquista inequívoca que marca o início da segunda volta de uma época que promete.
O golo de Nuno Santos (14′) fica para as boas memórias desta época, dando o melhor seguimento ao passe, também, cruzamento de Jota Silva.
Mas esta dupla acabou com o suspense que o 1-0 se eternizava. E inverteram os papéis: Nuno Santos cruzou e Jota Silva (79′) voou para a bola e marcou de cabeça. Um excelente golo que é prémio merecido para a sua vontade de jogar à bola.
Estes são dois momentos marcantes do jogo, que deixam adeptos entusiasmados e apaixonados pelo futebol, apesar de únicos e às vezes raros.
Mas Nuno Santos e Jota Silva, o primeiro pela sua qualidade técnica e o segundo pelo seu esforço e dedicação ao jogo, tornam-se, cada vez mais, duas figuras salientes e incontornáveis de uma equipa em que poucos acreditaram no início da temporada.
Mas há mais: Nuno Santos (47′) cruzou com arte e perfeição, lá do lado esquerdo, colocando a bola à mercê de Jota Silva à entrada da área. O avançado fez o remate mas a bola foi desviada por um defesa contrário, saindo pela linha de fundo.
Foi outro momento esfuziante, de um jogo marcado por uma luta a meio-campo, onde os intervenientes jogaram em esforço, lutando pela posse de bola e anulando as iniciativas atacantes.
Mas este esforço não foi em vão nem anulou a criatividade dos jogadores vitorianos, que encontraram nesta segunda parte o caminho do golo conquistando um triunfo mais tranquilo.
André Silva (88′) finalizou outro passe de Jota Silva e colocou o resultado em 3-0, mostrando uma eficácia que também é a marca desta equipa que joga com qualidade e não desiste de correr – a força dos jovens que dão nas vistas em Guimarães e que serão certamente cobiçados por outros clubes.
Os golos foram o clímax de uma partida em que o Vitória se coloca na disputa de um lugar europeu e segura-se no 4º lugar, a par do Braga.
Com o Estrela da Amadora, o Vitória voltou a evidenciar-se como uma equipa lutadora, com garra, consistência, com jogadores que tratam bem a bola. Um conjunto coeso em termos de ambição, com espírito de luta e com estrelas a iluminar o universo futebolístico vitoriano, pela sua qualidade intrínseca.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar (Miguel Maga 67’), Borevkovic, Jorge Fernandes, Tomás Ribeiro, Ricardo Mangas, Tomás Händel, Tiago Silva (Dani Silva 67’), Nuno Santos (João Mendes 82’), Jota Silva (Zé Carlos 90’), André Silva (Adrián Butzke 90’).
Amarelos: Tiago Silva (24’).
Golos: Nuno Santos (14’), Jota Silva (79’), André Silva (88’).
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