Depois de uma primeira parte irrepreensível, o Vitória deixou espaço a mais aos atacantes do NK Celje que marcaram dois golos com muita facilidade.
O 4-3 final tem várias leituras:
- Moreno Teixeira tinha razão quando disse que “estamos muito mais preparados do que há um ano”;
- André e Jota Silva formaram uma dupla explosiva, com golos artísticos;
- Apesar de ter sofrido um golo quando ainda nem um minuto sequer estava jogado, a equipa mostrou maturidade, personalidade, muito “obreira” na resposta que deu a essa desvantagem, tomando a iniciativa e marcando dois golos;
- Para além do valor do adversário fica evidente o seu espírito guerreiro, um esquema de jogo como já não se via, sempre com os olhos postos na baliza adversária e não olhando para trás, jogando com Bruno Varela.
- Sete golos no primeiro jogo oficial é obra, mostrou um Vitória mais atacante mas com um défice de atenção no sector recuado, deixando os avançados do NK Celje, soltos e indomáveis perante o guarda-redes vitoriano;
- O jogo foi agradável com o Vitória a querer demonstrar que pode passar à próxima eliminatória bastando que a defesa não se desconcentre e deixe os avançados eslovenos à vontade;
- Jota e André Silva, André Amaro e Gonçalo Nogueira foram os primeiros goleadores de uma jornada que pode dar um vislumbre de um Vitória renovado que começa a despertar.
A serenidade que a equipa demonstrou em tomar conta do jogo revela o novo espírito de jovens que se querem afirmar, alguns capazes de cumprir uma missão, outros para darem força a um projecto.
Moreno quebrou mais um tabu, mesmo quando jogou com dois laterais e três centrais, e com um trio de médios que alimentaram a dupla explosiva dos Silva’s.
Foi pena que a defesa se mostrasse presa de movimentos quer no primeiro quer no terceiro golo adversário.
Agora, a responsabilidade aumentou e na próxima Quinta-feira o Vitória terá de voltar a vencer para o currículo europeu sendo certo que o empate garante a participação na eliminatória seguinte.
O árbitro cipriota fez um trabalho positivo e a sua escolha foi adequada ao jogo.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Miguel Maga, Tounkara, André Amaro, Villanueva, Afonso Freitas, Tomás Händel (Gonçalo Nogueira 69’), João Mendes (Adrián Butzke 69’), Dani Silva (Manu Silva 89’), Jota Silva (Zé Carlos 69’), André Silva (Alisson Safira 53’).
Amarelos: Tomás Händel (33’), Jota Silva (67’).
Golos: Jota Silva (25’), André Silva (35’), André Amaro (70’), Gonçalo Nogueira (80’).
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