Ao derrotar por 3-0 o FC Zürich, na Suíça, o Vitória alargará o seu percurso europeu, completando seis jogos na Conference League.
E tudo aconteceu depois do intervalo, quando a história do jogo começa, com Ricardo Mangas (54’) que abriu o marcador.
O domínio vitoriano foi absoluto nos 45’+5’ da segunda parte. E os golos surgiram pelo empenho da equipa que mostrou uma consistência serena, num jogo de equilíbrio instável apenas nos primeiros 45’.
Nélson Oliveira haveria de, em apenas seis minutos, desfazer todas as pretensões do FC Zürich ao apontar golo e meio.
O remate de cabeça para o lado, fez a bola esbarrar no corpo de Mariano Gómez (87’) e entrar na baliza. Foi um claro auto-golo, impedindo Nélson Oliveira de contabilizá-lo para si. Mas o avançado não desistiu e isolado marcou com o pé esquerdo, num remate rasteiro (90’+3’), fazendo sorrir a equipa, todos no banco de suplentes e os adeptos na bancada.
Parecia fácil chegar a uma diferença de três golos mas a verdade é que a equipa trabalhou e não se descompôs depois da primeira substituição. Nélson Oliveira e Nuno Santos desfizeram o adversário, sacando-lhe a alma e a motivação.
Rui Borges, no banco, também marcou: a sua tese de colocar Ricardo Mangas a extremo-esquerdo vale pela sua opção, o que revela que faz uma boa leitura dos jogadores do plantel, da sua qualidade, das suas potencialidades e dos recursos que aportam à equipa em situações de dificuldade.
Como ele referiu na conferência de imprensa, antes do jogo, se o adversário colocar dificuldades, “temos de encontrar soluções para as contornar”.
Colectivamente a equipa trabalhou bem, foi melhor que a do FC Zürich. E individualmente, qual cereja no topo do bolo, foram as exibições de Ricardo Mangas, Nélson Oliveira e Nuno Santos que estão na origem dos três golos.
Kaio César também merece destaque por revelar aptidões para novos desafios, Jesús Ramírez continua esforçado na posição de ponta de lança e não marcando faz passes para marcar.
Melhor início de época, como este com três jogos e três triunfos, numa prova europeia, 8-0 em golos marcados e sofridos, não dá para contestar nada nem ninguém.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes, Toni Borevković, João Mendes, Tiago Silva (Manu Silva 90’), Tomás Händel, Samu Silva (Nuno Santos 78’), Kaio César (Zé Carlos 90’), Ricardo Mangas (Telmo Arcanjo 78’), Jesús Ramírez (Nélson Oliveira 69’).
Amarelos: Toni Borevković (63’), Alberto Baio (95’), Tiago Silva (95’).
Golos: Ricardo Mangas (54’), Mariano Gómez p.b. (87’), Nélson Oliveira (93’).
Foto © Vitória SC
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