Ninguém ficou indiferente ao jogo, num dérbi vimaranense de primeira categoria e num jogo disputado, corrido, mexido, em que as duas equipas lutaram pelo melhor resultado.
Daí a igualdade ao intervalo, com um golo para cada lado, (que se repetiu na segunda) muita luta no meio-campo, com muitas perdas de bola e Alan (em correria quase louca) a trazer o Moreirense para a área de Bruno Varela, aproveitando perdas de bola no meio-campo, por diversas vezes.
As oportunidades de golo eram escassas para o frenesim da partida com as equipas equilibradas na ofensiva.
Os jogadores em destaque eram as estrelas das duas equipas sobressaindo ligeiramente aos seus colegas: do lado do Vitória, Telmo Arcanjo fazia deste jogo um dia para não esquecer. E consegui-o, porque fez o 2-1 na segunda parte, com um golo magnífico: roubou a bola no meio-campo do adversário, deslizou para a direita, driblou e entrou na área para rematar com o seu pé esquerdo, de forma infalível.
Mereceu os aplausos dos adeptos vitorianos, colocados atrás da baliza, no Topo Norte do estádio, onde se concretizou a vantagem da equipa.
Também Guilherme Schettine (31’) haveria de inaugurar o marcador num remate intencional que bateu no pé de Hevertton Santos e passou por cima de Bruno Varela.

A segunda parte manteve o ritmo frenético com o Moreirense a não beneficiar das falhas na área vitoriana. Benny (48’) chutou no ar, perdendo essa oportunidade.
Registou-se depois o magnífico golo de Telmo Arcanjo (51’) e um novo ressurgir do Vitória. Nélson Oliveira (59’ e 74’) bisou a baliza, num remate de fora da área e depois com um remate de cabeça na pequena área.
O Moreirense passou a jogar de forma menos emotiva e mais racional, resguardando a sua intermediária e atacando com acerto.

Benny (77’) marcou o 2-2 na sequência de um lançamento lateral rematando à entrada da área de forma imparável. O árbitro consultou o VAR para analisar um fora de jogo mas confirmou o golo. E fica como estrela do jogo.
Uma perda para o Vitória quando parecia ter a partida controlada e numa jornada em que o Santa Clara igualmente venceu, tal como o Casa Pia, um lugar abaixo na tabela. E uma igualdade que premeia o esforço das duas equipas.
O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Dinis Pinto, Marcelo, Maracás, Frimpong, Sidnei Tavares (Antonisse 60’), Lawrence Ofori, Benny, Alan (Ismael 82’), Cédric Teguia (Joel Jorquera 76’), Guilherme Schettine (Yan Lincon 76’).
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Hevertton Santos, Toni Borevković, Mikel Villanueva (Filipe Relvas 45’), Miguel Maga, Tiago Silva (Jesús Ramírez 86’), Tomás Händel, Telmo Arcanjo (Vando Félix 70’), João Mendes (Samu Silva 76’), Nuno Santos (Umaro Embaló 86’), Nélson Oliveira.
Amarelos: Sidnei Tavares (14’), Frimpong (53’), Miguel Maga (54’), Jesús Ramírez (91’).
Golos: Guilherme Schettine (31’), Telmo Arcanjo (37’ e 51’), Benny (77’).
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