A equipa foi o espelho de uma vulgaridade rasca, sem rasgo, sem iniciativa e sem estratégia, chutando para a frente como se quisesse mostrar que jogava ao ataque.
O que se previa aconteceu. O Vitória, ao jeito, de um “pai de pobres” foi a Belém entregar três pontos que não vão servir de nada ao B SAD.
Numa jornada má para as equipas de Guimarães, o Moreirense começou a tarde a perder com o penúltimo e o Vitória foi a Lisboa perder com o último.
Ao entrar no Jamor, admitia-se que os escolhidos de Pepa, mostrassem que estava ali para ganhar. Mas mostraram que foram os maiores contribuintes de um jogo sofrível e de uma primeira parte paupérrima.
O estilo, a estratégia, a vontade deu para entender que o rendimento da equipa nem sequer chegou aos mínimos.
O empate sem golos já era um mau resultado mas abria perspectivas a um triunfo que estabilizaria o Vitória.
Minuto a minuto, nem a vontade de Rochinha dava para ser entendida como um suspiro da respiração de um Vitória que se mostrava moribundo contra um adversário tão frágil quanto a sua história neste campeonato.
Depois do intervalo, foi a equipa mais frágil a lutar pelos três pontos. O Belenenses não se cansou, jogou quase sempre com os mesmos, aguentou até com o refrescar do Vitória que fez várias substituições que deixaram tudo na mesma.
Nem a chuva tirou o Vitória da sonolência. Num jogo fraco, o melhor era a equipa que tenta – tarde – escapar à descida; e o pior era o mesmo que canta desejos de aspirar a jogar, na Europa, nas provas da UEFA.
O jogo havia de ser decidido por um(a) Safira que concluiu uma jogada que começou com a oferta da defesa vitoriana, que perdendo a bola permitiu a construção de um lance bem concluído mas em que se notam facilidades a mais da defesa vitoriana.
Mexido e remexido, o Vitória nem com as substituições mostrou sumo, antes deixando claro que era mesmo um limão seco…
Bruno Varela ainda se viu em apuros aos 61’ quando teve de se aplicar para impedir o 2-0 dos B SAD que continuaram a fazer das “tripas coração” e a lutar para passar o 1-0 para 2 ou mais golos.
Nem Quaresma, nem Nélson da Luz, nem Hélder Sá acrescentaram valor à equipa pondo em causa as substituições que Pepa faz que, normalmente, são troca por troca sem dar imaginação, criatividade ou força à equipa.
Assim, estava escrito nas estrelas que o Vitória foi a Lisboa como os Reis Magos foram a Belém, entregando ouro, incenso e mirra…
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, João Ferreira, Jorge Fernandes, Borevkovic, Rafa Soares (Hélder Sá 66’), Tomás Händel (Nélson da Luz 53’), Nicolas Janvier, Rúben Lameiras (Herculano 78’), André Almeida (Luís Esteves 67’), Rochinha (Ricardo Quaresma 66’), Bruno Duarte.
Amarelos: Borevkovic (9’), Tomás Händel (20’), Nélson da Luz (93’), Ricardo Quaresma (93’).
📸 Vitória SC
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