O treinador do Vitória está de consciência tranquila relativamente ao que a equipa fez para chegar à final four da Taça da Liga.
Foi um grande jogo o Vitória-Benfica de hoje. Seis golos espelham o labor ofensivo das duas equipas. E a competitividade que evidencia numa prova que sai valorizada. O 3-3 é o símbolo do equilíbrio, para além das oportunidades falhadas pelas duas equipas.
O Vitória reagiu bem ao 2-3 que se registava ao intervalo. Pepa sublinhou a força emocional que permitiu virar o resultado para uma igualdade a três golos.
E registou os golos anulados, a infelicidade de Alfa Semedo que num cruzamento, de canto, com a bola baixa, cabeceou de forma defeituosa num auto-golo sempre incómodo.
O Vitória resistiu ao Benfica que produziu uma 1ª parte de bom nível e quase arrasadora. Na 2ª parte, foi o Vitória que dominou e o facto de ter chegado ao 3-3 é a prova mais evidente do seu bom nível exibicional.
Alguns detalhes deixaram o Vitória molestado, sobretudo por erros defensivos e de falta de marcação que permitiram que o Benfica descesse com perigo, com propósito e até concretizasse em golo duas oportunidades.
Depois do jogo, da exibição, do carácter dos jogadores, de alguma infelicidade, Pepa pode ter ganho outra equipa que deixou uma boa imagem em campo.
Ninguém pode dizer que a equipa não fez o que devia e podia ganhar, o resultado que lhe daria de forma irreversível a presença na final da Taça da Liga. Agora, é a velha história do futebol, em que se tem esperar pelo segundo jogo dos encarnados com o Covilhã, de modo a saber se consegue vencer por mais de dois golos para continuar em prova.
📸 Marco Jacobeu
Depois do jogo com o Marítimo, o Vitória voltou a fazer um grande jogo, a afirmar-se como equipa e alguns dos seus jogadores a ultrapassarem as exibições médias e a mostrarem o seu valor.
Pepa lamenta-se apenas do resultado que não corresponde ao que era desejado. Mas assinalou que a equipa fez tudo para ganhar: correu atrás do resultado, marcou três golos, fez um grande jogo e uma exibição marcante, as substituições operadas não alteraram o rendimento colectivo, nem diminuíram a capacidade para superar o Benfica em qualidade de jogo.
E teve uma força moral que distingue a raça dos jogadores que nunca baixaram os braços e parecem encaminhados para uma época de êxitos, plenamente condizente com a sua valia, emocionalmente fortes reagindo bem ao infortúnio.
Valeu a pena ver este Vitória-Benfica por ter sido muito competitivo, intenso, que deixou os adeptos satisfeitos e confrontados com a incerteza do resultado.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Falaye Sacko, Borevkovic, Abdul Mumin, Hélder Sá, André Almeida (Nicolas Janvier 81’), Alfa Semedo (Ricardo Quaresma 63’), André André (c) (Tiago Silva 63’), Marcus Edwards, Rochinha (Bruno Duarte 72’), Estupiñan (Rúben Lameiras 81’).
Golos: André André (21′), Oscar Estupiñan (45’+2′) e Bruno Duarte (82′).
📸 LPFP
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