O Vitória caminha para chegar a ter um treinador por época nas suas 79 presenças na principal competição do futebol português.
Ainda assim a sua contratação foi uma novela depois de um anúncio prévio nos sítios do costume, numa espécie de teste à sua escolha. E uma opção pelo palpite, entretendo a comunidade vitoriana no período de pranto por Moreno e na sempre expectativa que gera um novo comandante.
O treinador brasileiro, de 49 anos, entra, hoje, ao serviço, no treino desta manhã, à porta fechada, com uma equipa técnica mista de portugueses e brasileiros. São adjuntos Adir Kist, Felipe Endres, Cyro Bueno, Rui Cunha, Douglas Jesus e Nuno Madureira. O contrato é válido por dois anos e Turra está no banco no jogo frente ao Vizela.
Depois de uma experiência como jogador em Portugal – sendo o Vitória um dos clubes onde jogou – entre 2001 e 2005, Paulo Turra seguiu para o Brasil onde iniciou uma carreira de treinador, no Athletico Paranaense.
“Identificado com as áreas de fisiologia e desenvolvimento de jovens jogadores” – qualidade que agrada ao presidente do Vitória, Paulo Turra também trabalhou com Scolari como adjunto, factores que o distinguem na escolha de António Miguel Cardoso, a quem agrada o facto “de não ter medo de arriscar”.
Neste contexto, Paulo Turra “é a pessoa ideal para o projecto do Vitória, numa comunhão de interesses”, o que contribuirá para que “tudo corra bem”. O presidente do Vitória sublinha que Turra “depressa se manifestou interessado em vir para cá, pois, é um apaixonado pelo clube”. E assim sendo “vamos ter um Vitória cada vez mais forte”, com um treinador que “é um profissional de convicções, forte e vai ajudar muito em termos de liderança”, vincou.
“Assisti a alguns jogos, e o último até foi ao vivo, e considero que o grupo é muito bom.”
Já o treinador tem a consciência de que a sua vinda para o Vitória é um grande desafio. “Espero ter muito sucesso, fazendo com que o Vitória ocupe um grande lugar no campeonato. Com o apoio dos nossos adeptos, que são únicos no futebol português, espero que a equipa faça uma boa campanha. Acredito que vamos fazer um belo trabalho. Assisti a alguns jogos, e o último até foi ao vivo, e considero que o grupo é muito bom. O meu objectivo é potenciar a qualidade dos jogadores”, testemunhou, garantindo que depressa aceitou o convite.
“Nem pensei duas vezes” – revelou. Lembrou-se de que “fui jogador do Vitória, um clube muito grande, com adeptos únicos e fiéis. Cobram muito, é verdade, mas apoiam muito a equipa. É um grande do futebol português. Tem uma força muito grande, pelo que tenho pela frente um belíssimo desafio”, perspectivou.
Paulo Turra já interiorizou a ideia de que o Vitória “é um clube formador”, facto que o fará lançar jovens nas equipas que forma. “Gosto muito de trabalhar com jovens jogadores. Têm fome de futebol, muita gana e querem muito crescer. Comigo, os jovens do Vitória terão sempre oportunidades desde que façam por merecê-las”, referiu.
Foto \ Vitória SC
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