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Terça-feira, Novembro 12, 2024

Moreirense: Gil Vicente cantou de galo… mas Asué ‘tirou-lhe o pio’

Economia

Um remate defeituoso de Mory Gbane, ao lado, ainda não se tinha esgotado o primeiro minuto de jogo foi um sinal ténue de que o Gil Vicente não veio apenas passear em Guimarães.

Porém, o Moreirense reagiu, sem êxito, a essa ameaça. Por duas vezes, Madson Monteiro (8’ e 14’) chutou à baliza mas o guarda-redes gilista defendeu os dois remates. O primeiro mais difícil.

Depois foi Guilherme Schettine (18’) a obrigar Andrew a defender junto ao relvado. Este momento do Moreirense havia de terminar nos pés de Tidjany Touré (25’) quando fez o 1-0 a favor da sua equipa.

Uma jogada de transição que chegou à baliza de Kewin Silva e com Touré a rematar, já dentro da área, entre dois defesas, com sucesso.

Numa jogada quase idêntica, Touré (31’) na mesma posição em campo fez a bola passar muito perto do segundo poste da baliza de Kewin.

Com a vantagem mínima do Gil Vicente, deu-se o intervalo. E quando se esperava uma reacção do Moreirense foi Aguirre (47’) que aumentou a vantagem do Gil Vicente para dois golos.

Mas no futebol são conhecidas as reviravoltas no marcador. Guilherme Schettine (65’) deu voz à reacção do Moreirense e começou a reduzir a diferença de golos. Num livre, Antonisse colocou a bola à entrada da pequena área com um defesa do Gil a deixar a bola à mercê de Schettine que rematou colocado.

O jogo ganhou mais emoção, empolgou a equipa da casa que acabou por empatar a partida por Dinis (70’), uma igualdade conquistada pelo querer e espírito de luta. Foi o golo mais bonito do jogo quando Frimpong cruzou largo, do lado esquerdo, colocando a bola para lá do segundo poste. Dinis apareceu a ‘rematar de bandeja’, ilustrando a arte de finalização.

O treinador do Moreirense mudou os protagonistas e a confiança num triunfo que começou a surgir também face ao apagamento da equipa gilista.

Nlavo Asué (87’) finalizou com um golpe de cabeça, um cruzamento da direita. Fez a festa com o terceiro golo do Moreirense e o quinto do jogo, dando assim uma expressão maior ao inconformismo da equipa de Moreira de Cónegos.

César Peixoto havia declarado, na antevisão do jogo que era importante vencer para criar ‘um fosso’ que separe a sua equipa de outros concorrentes. E cumpriu.

O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Dinis, Marcelo, Ponck, Frimpong, Lawrence Ofori, Ismael (Nlavo Asué 64’), Benny (Gabrielzinho 56’), Alan (Sidnei 64’), Madson Monteiro (Antonisse 56’), Guilherme Schettine (Pedro Santos 84’).

Amarelos: Guilherme Schettine (34’), Dinis (45’).

Golos: Guilherme Schettine (65’), Dinis (70’), Nlavo Asué (87’).

Foto © Moreirense FC

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