O festival regressou este Sábado (27 de Agosto) e percorreu cinco das mais emblemáticas tascas da cidade. O percurso foi acompanhado de concertos de diversos artistas.
A quinta edição do Vai-m’à Banda voltou a contar com entrada gratuita em todos os locais e descontos na viagem de teleférico até à Penha.
O encontro à mesa, os petiscos, o vinho e a música caracterizaram este regresso livre de restrições.
O itinerário teve início na Tasca Expresso, a mais típica venda da cidade onde o vinho ainda é servido em malgas. Contou com a actuação do DJ Quesadilla, figura marcante do género underground português.
Na Penha, foi a vez de conhecer a Adega do Ermitão, instalada numa gruta e famosa pelo bolo com sardinhas ou carne. April Marmara, de seu nome Beatriz Diniz, actuou envolvida por uma paisagem que encaixa no seu estilo de música, o folk.
Ainda na montanha, foi possível visitar a adega dos Amigos da Penha, inserida num penedo e onde há regularmente convívios e jogos tradicionais.
O vocalista, guitarrista e letrista da banda Capitão Fausto, Tomás Wallenstein, priorizou a interacção e contacto com o público e mostrou o encanto pelo espaço onde actuou, assim como pelo vinho verde que lhe foi servido.
Já à noite, o Largo do Trovador foi o palco de mais três concertos. O local é casa da Taberna do Trovador com ementa típica e animação musical e da tasca Tio Júlio que se destaca pela genuinidade do gerente e uma sala com os mais variados cachecóis do Vitória Sport Club.
Os Fumo Ninja foram os primeiros a actuar, já conhecidos do festival, regressaram no ano de lançamento do álbum Olhos de Cetim.
📸 Filipa Ribeiro
Bonga, referência incontornável da música angolana, trouxe muita alegria e energia a um público que vibrou com cada canção.
Esta edição terminou com a actuação do DJ Marfox, que se destaca pelo rol de remisturas com tUnE-yArDs, Capicua, Panda Bear, Elza Soares, Fever Ray, entre outros.
O Vai-m’à Banda é organizado pela Revolve com financiamento da Câmara Municipal de Guimarães e apoio mediático da Antena 3.
Segundo a organização, “a iniciativa surge da vontade de preservar estes locais [tascas] tão genuínos, e apresentá-los a novas gerações, e novos públicos – e os concertos são a desculpa perfeita”.
📸 Filipa Ribeiro
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