O espectáculo está dividido em três partes. Música, poesia com espaço para calão e uma performance ao vivo. A criação será ainda transmitida online.
Foi em 2017 que esta criação artística começou a ser pensada como que antevendo as profundas alterações que a pandemia da covid-19 trouxe à humanidade. Síncope está dividida em três partes: uma parte sonora com música de Pedro Ribeiro com batidas irregulares e ritmadas. À música, o artista ainda juntou poesia com espaço para calão inspirado nos cantares tradicionais.
A segunda parte do projecto tem como conteúdo um vídeo baseado na obra da artista plástica Sandra Barros. Finalmente, a terceira parte consiste numa performance de Carlos A. Correia ao vivo.
O espectáculo estreia-se hoje (21h00) e em simultâneo será transmitido online em vários espaços culturais. Nascido em França, com um pai minhoto e uma mãe transmontana, Carlos A. Correia regressou a Portugal com seis anos. Tirou uma licenciatura em Engenharia Electrónica, em Guimarães, onde vive até hoje.
Ainda adolescente, começou por explorar a música rock e heavy metal. Foi o primeiro passo dentro de um caminho que o levaria a explorar formas musicais mais alternativas. Ainda visitou Conservatórios e Escolas de Música mas o que procurava estava muito longe dos cânones tradicionais. Por isso, Carlos decidiu ir à procura do que a sua voz lhe pedia. E como quem procura, arrisca-se a encontrar, encontrou várias formações específicas, desde workshops com a performer Margarida Mestre, teatro, danças contemporâneas a outras onde a voz e a poesia estavam sempre no centro.
Foi convidado para assistente de criação na área de comunidade da Guimarães Capital Europeia da Cultura (2012), onde criou o grupo a “Outra Voz”. Trabalhou também com João Pedro Vaz e “Syde-by-Side” com Ann Hamilton, com o Teatro da Didascália, o Teatro Oficina e, entre muitas outras coisas, realizou um vídeo-poema experimental “Recon”, seleccionado para o 4th Braga International Vídeo Dance Festival. Também integrou criações de Catarina Miranda, Jonathan Uliel Saldanha, Bruno Martins, Footsbarn Théâtre, Máquina Agradável, Moncho Rodriguez e Victor Hugo Pontes.
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