O Ministério da Cultura lamentou “profundamente” que “um registo identitário da memória relacionada com a passagem do rei, em Guimarães” possa ter sido alvo de um qualquer acto de vandalismo.
A queda do Padrão de D. João I, foi considerada pelo Ministério como credora da deslocalização “de uma equipa técnica a Guimarães, no sentido de avaliar, não apenas os danos materiais causados ao cruzeiro derrubado e fragmentado, mas também para diligenciar sobre as condições da sua recuperação e ponderar estratégias futuras de salvaguarda”.
Considera ainda que a ocorrência deste episódio, provocou uma reacção de modo a tomar “consciência de que a minimização dos danos não resolverá ainda as grandes questões da responsabilidade colectiva sobre o Património e o incontornável respeito que sobre ele deve presidir”.
“Essa é, justamente, uma das grandes batalhas a desenvolver pelo Ministério da Cultura – a consciência patrimonial conquistada pela Educação e pela Cultura, com repercussões sociais activas na convivência pacífica entre as comunidades e os registos materiais que chegam até nós” – refere o comunicado.
Os fragmentos foram, entretanto, recolhidos pela Câmara Municipal de Guimarães. Segundo fonte policial, a queda do Padrão de D. João I pode não ter origem em actos de vandalismo mas associada a alguma negligência no uso do recinto.
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