A região Norte já tem um plano regional para a Cultura, que será fundamental para definir onde serão aplicados os fundos europeus, no âmbito do programa Norte 2030.
O plano para a Cultura, um guião que define as prioridades e as estratégias para os próximos anos, terá um investimento superior a 80 milhões de euros, com apoio do Norte 2030.
Mas a ambição, de acordo com o vice-presidente da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), Jorge Sobrado, é chegar a um patamar de investimento de cem milhões de euros.
“As possibilidades financeiras vão para além daquilo que é o orçamento de referência.”
“Nós temos um valor de referência, mas as possibilidades financeiras vão para além daquilo que é o orçamento de referência”, adiantou Jorge Sobrado, com responsabilidades na área da Cultura e do Património.
O valor pode atingir os 100 milhões de euros, quando somados, por exemplo, incentivos à aquisição de tecnologia e equipamentos ou contratação de recursos qualificados, disponibilizados através de outras linhas do programa Norte 2030.
Apresentado dia 27 de Maio, no Conselho Estratégico da Cultura do Norte, o documento visa responder a necessidades e problemas estruturais da região nos domínios do património, dos serviços e equipamentos culturais e da criatividade, através da identificação e definição de prioridade e oportunidade de financiamento.
O documento assinala ainda como estratégica, a instituição de uma Rede Regional de Museus de Identidade Territorial, capaz inverter a ideia de que este tipo de estruturas são “filhos de um Deus menor da museologia”.
Com um horizonte temporal que pode estender-se um pouco para lá de 2030, o Plano de Acção Regional para a Cultura não tem, sublinha Jorge Sobrado, a ambição de “num toque de varinha de condão resolver as assimetrias culturais da região”.
Foto © CCDR-Norte
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