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Guimarães
Sábado, Novembro 23, 2024

Muralha: Guimarães do final do século XIX a meados do século XX em exposição

Economia

A Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, apresenta, nas Gualterianas 2024, uma revisitação da colecção de fotografia da Muralha (CFM), em projecção vídeo, para o espaço público, de imagens de Guimarães, entre finais do século XIX e meados do século XX.

Para a exposição foram escolhidas imagens que dão uma perspetiva da cidade, da sua evolução, em dois grupos distintos: na primeira parte (sobre a cidade), vistas de Guimarães tomadas em diferentes épocas, a partir de pontos cardeais distintos; na segunda parte da projecção (da cidade), as vistas a partir dos pontos fundamentais da antiga Muralha de Guimarães, que constituíram, durante muitos séculos, as suas principais linhas de defesa. 

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Sobre estas últimas perspectivas chegou, até à actualidade, apenas a Torre da Alfândega. No entanto, reconstitui-se nesta exposição, através das imagens, aquelas linhas de vista que assentariam nas restantes torres/portas da antiga Muralha. 

Além da Torre da Alfândega, existiram na Muralha a Torre Velha, a Torre da Senhora da Guia, a Torre dos Cães, o Torrilhão de Santa Cruz/Porta da Freiria, a Torre Norte do Castelo, o Torrilhão da Garrida/Porta de Santo António, a Torre de São Bento e a Torra da Senhora da Piedade/Porta da Vila.

A exposição ‘Guimarães: pontos de vista’ procura mostrar a evolução da cidade, mas igualmente a vida dos seus habitantes, tendo-se, assim, seleccionado um conjunto de imagens que evidenciam o pulsar da sua actividade, nomeadamente através das Festas Gualterianas, que começaram em 1906.

Através do visionamento das imagens, poderemos ver a evolução da cidade, o seu desenvolvimento, mas, igualmente, o que foi inapelavelmente perdido por decisões menos cuidadas.

Poderemos ver, na exposição, o património que se manteve e que nos enriquece ainda hoje, mas, igualmente, o património que desapareceu, as linhas de vista que se perderam.

A colecção de fotografia da Muralha (CFM) é constituída, na sua origem, por 5646 clichês fotográficos em vidro. Este núcleo de imagens foi comprado pela Muralha, na década de 1980, estudado e digitalizado. 

Os clichês provêm das casas fotográficas de Domingos Alves Machado (1882-1957), um homem que, além de várias actividades, transportou para a fotografia a sua paixão pela arte e pela criatividade.  

“O trabalho de conservação, organização, datação, de produção de textos e de divulgação da CFM conferem-lhe hoje, um estatuto particular e significativo, como testemunho histórico, artístico e da vida social em Guimarães no final do século XIX e inícios do século XX” – refere uma nota da Associação hoje divulgada.

© 2024 Guimarães, agora!


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