Os 9500 negativos que compõem o espólio do fotógrafo que Guimarães conheceu pela sua ligação ao desporto e ao foto-jornalismo, deram origem a um livro que é uma homenagem à cidade e às suas gentes.
A edição deste conjunto de 350 fotografias do quotidiano e do pulsar da cidade, ao longo de várias décadas, teve como pretexto o assinalar do 22º aniversário da elevação do Centro Histórico a Património da Humanidade.
E o vereador da Cultura, justificou, que “este momento simbólico para a comunidade vimaranense, poderia ser evidenciado com a edição deste livro que é uma homenagem a Guimarães e às suas gentes”.
Numa edição coordenada e idealizada no interior da Câmara, “um processo colectivo” onde participaram várias pessoas, Paulo Pacheco sublinhou a colaboração de José Carlos Moreira, ex-funcionário da Foto Simão, herdeiro de uma parte do espólio, que o disponibilizou ao Arquivo Municipal.
Os negativos que mostram várias áreas da cidade e a sua evolução, tem imagens do património edificado, “num extraordinário trabalho que foi feito com as fotos do meu avô” – destacou a neta Luísa Guimarães.
A família próxima de Simão Freitas esteve presente na apresentação do livro, nos Paços do Concelho, num acto que a neta do fotógrafo considerou com “um serviço público” prestado pelo Município a Guimarães.
“O meu avó deixou uma memória para todos os vimaranenses.”
“O meu avó deixou uma memória para todos os vimaranenses, e conta histórias de que a nossa família muito se orgulha” – destacou Luísa Guimarães.
O presidente da Câmara, Domingos Bragança, mostrou o seu agrado por ver uma plateia “com pessoas que têm uma paixão intensa pela cidade, uma paixão que também era de Simão Freitas que com a sua máquina conseguiu captar instantes que são hoje uma boa recordação para todos nós”.
No livro, “está – sublinhou – uma cronologia da cidade, na perspectiva do homem que se notabilizou como fotógrafo e que a registou com a sua lente, dando a conhecer a realidade física e, também, as pessoas de uma cidade que todos adoramos”.
Considerou que o livro de ‘Simão Freitas e a Cidade’, “é um documento da nossa história, através da fotografia, que dá um sentido, ainda mais forte, do sentimento de pertença, que nos une à cidade e a Guimarães”.
Sustentou ainda que o livro “é um presente excepcional para dar às pessoas nesta quadra natalícia e em boa hora foi feito”.
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