Para mostrar que as primeiras civilizações têm influência na escrita, na língua e no pensamento da actualidade, a escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho, em Braga, está a receber até esta Quarta-feira as I Jornadas Transculturais do Antigo Próximo Oriente.
A iniciativa é rara em Portugal e inclui esta Terça e Quarta-feira à tarde um minicurso de linguística indo-europeia, por Guglielmo Inglese, da Universidade de Turim (Itália). As jornadas já abordaram temas como as primeiras escritas ibéricas baseadas em alfabeto, a diplomacia dos hititas, o poeta Homero, as escavações arqueológicas no médio oriente e a escrita em argila.
O evento contou desde 22 de Maio com intervenções de Naoko Yamagata (Open University, Inglaterra), Aren Maeir (Universidade de Bar-Ilan, Israel), bem como de Adriano Cordeiro (Universidade de Coimbra), Mila Abreu (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), António Almeida, José Carlos Fernández, Juan Arias e António Freitas (todos da Universidade do Minho). A organização cabe ao núcleo de estudos transculturais do Centro de Estudos Humanísticos da UMinho (CEHUM), com apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Gaman e da Nova Acrópole.
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