A inauguração está marcada para amanhã, Sábado, dia 4 de Fevereiro, às 16h00, e a exposição poderá ser vista na sala do capítulo e no claustro até 8 de Abril.
A IX edição do Guimarães Project Room apresenta Francisco Correia e Manuel Fonseca em mais uma exposição temporária de arte contemporânea, intitulada Os Fatais. Os dois jovens artistas vimaranenses trabalham em regime colaborativo há dois anos e vão agora expor as suas criações no Museu de Alberto Sampaio.
A exposição deambula pelas ideias de “sonho”, “descrença” e “conformismo” a partir de imagens de biombos ou de pneus. O curador, João Terras, afirma que “todas as obras são fatais”, atributo que emerge de três condições: “o sonho, a descrença e o conformismo” ou, dito de outra forma, “a infância”, “a consciência” e “o medo”. Esses olhares perante o mundo podem ser “meia dúzia de informes pneus pelas mãos do Manuel” ou “os biombos/janelas do Francisco e a luz que sobre eles rasa e outras quantas imagens fractais numa questão de proximidade”, algo que “condensa a potência de uma acção, algo que se incita a passar”.
Natural e residente em Guimarães, Manuel Fonseca concluiu a licenciatura em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em 2018, ano em que fez mobilidade ao abrigo do programa Erasmus, em Budapeste, na Hungria. Realizou a primeira exposição individual, “O Coro”, na capital húngara e participou, desde então, em várias exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro, como “Regime Montanhoso” no Centro para os Assuntos de Arte e Arquitetura (2020).
Já Francisco Correia estudou pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e fez o mestrado na LUCA em Bruxelas, cidade onde vive e trabalha. Ligado à pintura, à escultura e à escrita, o artista foi co-fundador do colectivo aDrogaria, no Porto.
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