Três empresas – CJR group, Artecanter e o grupo JAF – são os patrocinadores da estátua que Dinis Ribeiro vai esculpir para ser colada e inaugurada em Zamora, a 28 e 29 de Abril de 2023.
A Associação Cultural Grã-Ordem Afonsina (GOA) foi quem tomou a iniciativa de convidar o conhecido artista vimaranense – que tem vindo a realizar trabalhos em pedra com motivos diversos – e escolher os parceiros desta ideia.
Aliás, “Caminhos Imaginários de Dom Afonso Henriques: Fragmentos de um Rei”, é apenas um slogan que identifica a preocupação da associação cultural vimaranense de manter vivas facetas que ligam o Rei Dom Afonso à nossa história colectiva.
E por isso, considera a GOA que, numa “dinâmica transfronteiriça, de parceria cultural, é possível a criação de pontes entre as cidades de Guimarães e Zamora, cujas histórias se fundem”.
Porém, a inauguração da estátua não se fecha em si e pretende ser o mote para a realização de várias actividades culturais e artísticas também em volta da obra artística do escultor Dinis Ribeiro.
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E uma alavanca para através do “gosto e a defesa do património material e imaterial desta cidade e deste concelho” – de que o apoio dos mecenas é um bom exemplo – ir reafirmando o primeiro rei português como “pedra angular na formação de uma nação e de uma cultura, reiterando o nome de Guimarães como primeira capital deste território”.
Ao mesmo tempo, a GOA, criada em 2019, mantém vivo o propósito de “continuar o estudo e a divulgação do legado patrimonial deixado por Afonso Henriques”.
A associação cultural aproveitou a apresentação desta iniciativa de conceber nova estátua do Rei Dom Afonso Henriques para falar de outras já existentes no território vimaranense.
António Magalhães, ex-presidente da Câmara, evocou a estátua da autoria de João Cutileiro (24 de Junho de 2001), mais recente, e que no início causou confusão ao cidadão comum.
Na comparação que era feita com a estátua da autoria do escultor Soares do Reis (20 de Outubro de 1887), implantada junto ao Castelo, evidenciava, na opinião pública, duas visões diferentes e distintas.
Só o tempo, permitiu que o cidadão passasse a conviver com uma estátua de granito e outra em mármore, concebidas com visões diferentes, dos dois artistas, sobre o Rei. “Depois o cidadão comum acaba por aceitar, estas diferenças naturais, entre artistas reconhecidos e que apenas divergiram no seu elemento escultórico” – revelou o ex-autarca.
Dinis Ribeiro, prometeu suscitar emoções, sentimentos e reacções com a sua “visão escultórica” de Dom Afonso Henriques, atribuindo significado especial à presença da estátua na cidade espanhola.
Recordando o significado histórico da relação de Guimarães e Zamora com D. Afonso Henriques, José Ribeiro e Castro, da Sociedade Histórica Independente de Portugal, acentuou a importância de ter uma estátua de Dom Afonso Henriques numa cidade que “o país deve conhecer melhor e valorizar a sua importância porque foi aí que Afonso Henriques se armou cavaleiro”.
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Se é para representar o Afonso Henriques que nasceu torto e defeituoso, então está bem…