Começa hoje a segunda e última etapa do festival que tem atraído a atenção de muita gente de fora de Guimarães.
Para já, o saldo dos espectáculos realizados é positivo. As apostas feitas agradaram aos que foram ver Dianne Reeves, Linda May Han Oh e Benjamim Koppel e o seu conjunto e o concerto…
No que falta do festival, pode ver-se “artistas de diversas origens geográficas e estilísticas para nos fazer viajar por entre variadas linguagens do universo do jazz”, como David Murray, Manuel de Oliveira, Jorge Pardo, Carles Benavent & Orquestra de Guimarães, Victor Garcia, Orquestra Jazz de Matosinhos & Ethan Iverson e David Virelles, Centro de Estudos de Jazz (CEJ) da Universidade de Aveiro, Sonoscopia.
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Também as jam sessions passam para o Convívio Associação Cultural, a par de outras actividades paralelas, como as oficinas de jazz.
“Ao aproximar-se do destino final desta edição, o Guimarães Jazz lança-se para uma das principais missões assumidas pelo festival ao longo do tempo: apresentar ao seu público o maior número possível de músicos de jazz, permitindo-lhe assim uma amplitude de descoberta e conhecimento deste género musical difícil de atingir em eventos mais dogmáticos em termos estilísticos” – revela uma nota de A Oficina.
Destaca ainda que “no decurso das suas três décadas de existência, a repetição de nomes foi-se tornando uma inevitabilidade, razão pela qual certos músicos acumulam presenças no festival. Este ano, esse estatuto é representado pelo saxofonista David Murray, presente pela primeira vez na edição de 2014 do Guimarães Jazz com o celebrado Infinity Quartet e um músico cuja carreira no jazz é, em múltiplos sentidos, um exemplo de como a longevidade musical pode ser alcançada por meio de uma atitude de permanente reinvenção e experimentação de diferentes formatos e idiomas artísticos”.
Na presente edição, apresenta em Guimarães o projecto David Murray Octet Revival na Sexta-feira, 18 de Novembro, às 21h30.
David Murray. 📸 Direitos Reservados
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O festival encerra em formato orquestral como já é sua tradição. Cabe à Orquestra Jazz de Matosinhos essa responsabilidade de concluir a edição do Guimarães Jazz 2022 na noite deste Sábado, às 21h30, com a apresentação do espectáculo Jazz In the Space Age, um concerto em que prestará homenagem, interpretando-o, ao álbum homónimo de George Russell, um compositor e teórico musical que muitos críticos consideram ser uma das mais influentes personalidades do jazz moderno.
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A acompanhar o notável conjunto de instrumentistas que compõe esta orquestra (que inclui, entre outros, o saxofonista João Guimarães e o contrabaixista Demian Cabaud, ambos já programados com projectos próprios em edições anteriores pelo festival), estão dois pianistas emergentes da cena jazzística norte-americana – o norte-americano Ethan Iverson e o cubano sedeado em Nova Iorque David Virelles – para um concerto dirigido por Pedro Guedes.
📸 Direitos Reservados
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