No discurso do 47º aniversário da EEUM, Pedro Arezes, presidente da escola, revelou iniciativas previstas para o próximo ano e deixou “recados” ao Reitor, Rui Vieira de Castro.
Na sessão de abertura da celebração dos 47 anos da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, Pedro Arezes declara, após os agradecimentos habituais, que “vivemos tempos estranhos”. Assume que o conflito militar na Europa “tem consequências para o nosso quotidiano”, para além do impacto em território ucraniano.
“Não obstante, e continuando o compromisso para a prossecução do nosso plano de acção, o ano de 2023 será um ano em que, previsivelmente, teremos três iniciativas que poderão marcar indelevelmente a actividade da Escola”, assegura o presidente da EEUM.
Das iniciativas, começa por mencionar aquela que é a mais geral, a revisão estatutária em curso na Universidade do Minho, que poderá levar a “uma maior capacidade de acção na Escola de Engenharia”, para além das restantes Unidades Orgânicas da instituição.
Enumera, de seguida, o exercício de reflexão estratégica da Escola, a ser desenvolvido “em breve” e que “deverá enquadrar e antever o desenvolvimento desta para a próxima década”.
Por último, revela algo que é já habitual, isto é, o exercício de definição de orçamento por unidade orgânica, o qual admite “trazer desafios mais complexos de gestão”, mas acrescenta: “o meu optimismo também me faz acreditar poder vir a permitir uma execução orçamental mais equilibrada, justa e, acima de tudo, mais transparente.”
Pedro Arezes, em tom de brincadeira, informa que optou “por não listar aqui uma longa lista de “recados” para o senhor Reitor” mas que, após rever o discurso que proferiu na tomada de posse de 2019, não pode “deixar de referir”.
“A Escola de Engenharia tem um défice de docentes e que tende a agravar-se com a saída acelerada de muitos colegas”.
Entre os “recados”, o presidente da escola referiu “a necessidade de um plano de rejuvenescimento da estrutura de recursos humanos”, explicando que “a Escola de Engenharia tem um défice de docentes e que tende a agravar-se com a saída acelerada de muitos colegas”.
Sobre as Unidades Orgânicas, firmou “a necessidade de aprovarmos um regulamento orgânico”, desse modo “fortalecendo a ligação da Escola com as Unidades de Serviços e permitindo ter níveis de decisão intermédios”.
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Por fim, lembrou “a necessidade de agilização dos processos administrativos e da capacidade de decisão em tempo útil”. Lembrou, a este respeito, que “a Escola coordenará 17 dos 18 projectos PRR aprovados na UMinho e que, em conjunto, totalizarão um valor superior a 40M€, aos quais certamente se juntarão outros projectos resultantes da nova programação Europeia para o período 21-27 e do seu principal instrumento, o Portugal 2030.”
Terminou o discurso com uma nota de agradecimento a todos que contribuíram para que a Escola de Engenharia “cumprisse mais um ano, um ano ainda assim difícil, mas que nos permite poder aspirar a um futuro de maior estabilidade e, mais importante, de renovada ambição.”
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