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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

António Costa confia na nova e na velha indústria para revigorar o país

O Primeiro-Ministro António Costa, veio fortalecer o estatuto da Contextile – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea – que decorre em Guimarães, até 25 de Outubro. Mas foi sobre a reindustrialização que deixou bem definidos os propósitos do governo e as metas do país.

Já na 5ª edição, a Contextile – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea – deu um passo de gigante, depois do seu nascimento, em 2012, ao suscitar a presença e a curiosidade do mundo político, representado pelo chefe do governo, pelo Ministro da Economia e pelos vereadores em funções na Câmara Municipal, a que se juntaram alguns empresários, tornados parceiros da exposição, o Reitor da UMinho e outros convidados, mais uma mão cheia de assessores que integraram um cortejo que fez António Costa andar a pé pelos caminhos do rio de Couros e dar de caras com as obras em curso no Teatro Jordão, enquanto visitava as instalações da UNU (Universidade das Nações Unidas).

A visita inspirou António Costa, instado a considerar como “a pandemia atingiu de forma brutal a economia e a sociedade, a cultura e outras actividades” mais sujeitas a existirem com a presença de público.

© Município de Guimarães

“Mas o fundamental está cá” – salientou o Primeiro-Ministro que elegeu “a reindustrialização” como um desafio que há-de tornar o país mais desenvolvido e que em si encerra a solução para os problemas que a crise colocou a Portugal e à Europa. E a prioridade para garantir o futuro, qual porta aberta para a emergência de novos sectores, sem que se abandonem os actuais sectores existentes e que são o motor da nossa economia no presente e no futuro. E da recuperação em curso na era Covid19.

O Primeiro-Ministro fez sorrir os industriais de sectores tradicionais, como o calçado, a têxtil e o agro-alimentar, com forte representação na região, que se sentiram confortados a prosseguirem na sua actividade num momento importante da vida do país e quando é mais necessário. “Fazer indústria em novos sectores sem prescindir da indústria que já tem”, é um desafio que António Costa deixa, de modo a que a recuperação económica prossiga, para além do momento da pandemia.

“O desafio que temos pela frente é um desafio em que temos de controlar a pandemia, mas temos de ser capazes de recuperar o País…”

“O desafio que temos pela frente é um desafio em que temos de controlar a pandemia, mas temos de ser capazes de recuperar o País. Este é um desafio absolutamente fundamental que temos para o nosso futuro”, salientou António Costa.

O Primeiro-Ministro evocou a visão estratégica do plano de recuperação elaborado por António Costa e Silva e referiu que um dos desígnios que estão presentes no documento passa exactamente pela reindustrialização, o que na terminologia governamental significa dar a novos sectores uma oportunidade para se afirmarem. E deu como exemplo concreto a intenção de uma escola da Universidade do Minho em apostar na área aeroespacial, um investimento augurado como seguro, no futuro.

© Município de Guimarães

Entre a nova e a velha indústria, António Costa quer seguramente as duas, o que deixa satisfeitas as associações empresariais do têxtil e calçado que já fizeram saber não abdicar de ter um papel activo na reindustrialização do país, reinventando novos produtos e alargando a especialidade da sua produção. Até para manter a tradição industrial do país e de algumas regiões. E o Primeiro-Ministro foi claro: “Eu não imagino uma reindustrialização do País que prescinda da indústria que nós já temos”, reiterou.

“Este é o momento de arregaçarmos as mangas e fazer aquilo que sempre fizemos, contra ventos e marés e, também, vírus…”

“Não podemos deixar cair os braços e desistir. Este é o momento de arregaçarmos as mangas e fazer aquilo que sempre fizemos, contra ventos e marés e, também, vírus”, acrescentou António Costa, confiante no progresso que o futuro reserva.

© 2020 Guimarães, agora!

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