O PSD/CDS-PP incluiu na agenda política da reunião, a questão das praias fluviais e a sua classificação pela Associação Bandeira Azul.
Bruno Fernandes viu a lista de praias classificadas pela Associação Bandeira Azul e só viu a de Queimadela (em Fafe)… E afirmou que “em Guimarães não temos nenhuma praia classificada”, apesar de três rios passarem no território vimaranense: Ave, Selho e Vizela.
Disse não conhecer “nenhum investimento noutras freguesias”, enquanto forma de “valorizar as margens dos rios”.
E mais assertivo politicamente acusou: “oito anos depois de a autarquia ter definido o ambiente como prioridade e ter feito a candidatura a capital verde europeia”.
No seu entender, as praias fluviais são importantes e devem merecer atenção pelo seu contributo para a economia local e alternativa ao mar.
“Lamentamos esta realidade de, ao fim de oito anos, não termos resultados” – disse, referindo-se ao facto de “ao nosso lado vermos investimentos” neste sector.
O presidente da Câmara, Domingos Bragança, explicou que “sendo Guimarães um território industrial e, por isso, ter bastantes passivos ambientais”, a prioridade de “intensificarmos os objectivos de sustentabilidade ambiental”, admitiu que com a construção das Ecovias, o panorama pode mudar radicalmente.
“Algumas Juntas de Freguesia, estão a ver se a massa de água pode permitir que haja condições para essas praias…”
Depois de se conhecer o traçado da Ecovia, “algumas Juntas de Freguesia, estão a ver se a massa de água pode permitir que haja condições para essas praias”, citando exemplos de Donim, Gondomar e Santo Estevão de Briteiros, Ponte, Silvares, Ronfe, Brito e Serzedelo.
Perante esta crítica de Bruno Fernandes, Domingos Bragança disse que “a questão maior que nos une é o facto de Guimarães ser referência ambiental no país, com uma marca ambiental que é identitária nos meus mandatos”.
Recorde-se que a tão popular e conhecida “praia seca” das Taipas viu a sua candidatura a praia fluvial adiada pela qualidade da água do Rio Ave.
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