O Pacto Climático assumido por Guimarães foi apresentado hoje, no Laboratório da Paisagem, e contou com a presença de 70 instituições que já aderiram ao compromisso. Foi também apresentado o website onde qualquer cidadão pode assinar o Pacto.
A vereadora do Ambiente, Sofia Ferreira, chamou a palco os representantes de cada entidade que assinou o Pacto Climático, entre elas: A Oficina, Tempo Livre, Vimágua, Vitrus, Taipas Turitermas, Laboratório da Paisagem, Casfig, Fraterna, a Universidade do Minho, a Universidade das Nações Unidas-EGOV, Clube de Ténis de Guimarães, Vitória Sport Clube, Xico Andebol, Clube Desportivo de Ponte, Desportivo de Ronfe, Guimagym, G-Team, SARC Salgueiral, Bombeiros Voluntários de Guimarães e de Caldas das Taipas, empresas privadas, nomeadamente do sector têxtil, e a Associação Vimaranense para a Ecologia.
A autarca apresentou, também, o website que permite que qualquer cidadão assine o Pacto Climático – guimaraes2030.pt – e onde é possível aceder ao documento que explica este compromisso ambiental. O intuito é envolver os cidadãos, empresas, instituições e o Município numa acção colaborativa para a descarbonização do território tendo em vista a neutralidade climática em 2030. O site dá a conhecer, ainda, outras iniciativas do Município como a “Missão Cidades”, promovida pela União Europeia, e o “Carbono Zero”, associado ao Bairro C.
Sofia Ferreira revelou que a Câmara Municipal vai apresentar à União Europeia um Contrato Climático até ao final de Setembro, como parte da sua responsabilidade enquanto uma das 100 cidades europeias nomeadas para a missão da neutralidade carbónica de 2030 – Net Zero Cities. A vereadora deixou o desafio à Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, também presente na sessão, de o Governo ajudar Guimarães a concretizar esse contrato.
“É também exemplo da adopção de políticas de desenvolvimento sustentável, vencedora do Prémio Nacional de Sustentabilidade.”
A Secretária de Estado, na sua intervenção lembrou os 145 milhões de euros previstos para a bioeconomia sustentável “que visa acelerar a produção de alto valor acrescentado a partir de recursos biológicos e promover a transição climática e o uso eficiente e sustentável de recursos”. Isabel Ferreira destacou a posição de Guimarães na luta das alterações climáticas: “Guimarães assume um importante papel enquanto cidade de média dimensão, detentora de um ecossistema de ciência e parte industrial de referência a nível nacional e internacional. E é também exemplo da adopção de políticas de desenvolvimento sustentável, vencedora do Prémio Nacional de Sustentabilidade”.
“Temos de proteger o que tem de ser protegido e de garantir que o saldo ambiental do que fazemos seja positivo.”
O presidente da Câmara, Domingos Bragança, salientou a importância de progredir na luta pelo ambiente sem “regredir na economia”. O edil defendeu que Guimarães pode ser “cada vez mais industrial e cada vez mais verde”, assegurando um “saldo ambiental positivo”. “Temos de proteger o que tem de ser protegido e de garantir que o saldo ambiental do que fazemos seja positivo”, reiterou.
📸 GA!
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