O objectivo principal deste projecto de educação ambiental, promovido pelo Laboratório da Paisagem (LP) é a criação de mini-florestas Miyawaki em escolas, com o intuito de fortalecer a conectividade ecológica, aumentar a bio-diversidade local e melhorar a resiliência climática.
A AMI – Assistência Médica Internacional, no âmbito da iniciativa ‘No Planet B’, justificou este financiamento, que visa promover a acção colectiva na resposta à crise ecológica.
“Melhorando a qualidade do ar e promovendo os habitats naturais.”
“Essas mini-florestas desempenham um papel importante na captura de carbono e na regeneração de eco-sistemas urbanos, melhorando a qualidade do ar e promovendo os habitats naturais. Através de sessões de capacitação e actividades de co-criação, alunos, famílias e a comunidade participarão activamente na plantação e monitorização das mini-florestas” – informa uma nota de imprensa do LP.
O projecto, terá uma duração de nove meses, a iniciar já em Janeiro de 2025, incluirá também actividades abertas à comunidade, permitindo uma ampla participação cidadã.
Guimarães já tem uma floresta urbana, situada junto à ecovia, na rotunda próxima da estação da CP, numa área de cerca de 800m2. Construída em 2021, sob o conceito Miyawaki, esta caracteriza-se por ser densa e multifuncional, apresentando um crescimento rápido, alta taxa de absorção de dióxido de carbono e uma capacidade de atracção de diversidade de espécies.
Funciona ainda como barreira sonora e é um recurso de referência na melhoria da qualidade do ar. No local foram plantadas já várias centenas de árvores e arbustos entre castanheiros, carvalhos, medronheiros, freixos, e outros. O espaço conta ainda com um charco e diferentes abrigos para espécies, procurando promover a bio-diversidade.
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