Aguiar-Branco: garante envolvimento da AR nos 900 anos de São Mamede e na Capital Verde

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As comemorações dos 900 anos da Batalha de São Mamede, em 2028, a Capital Verde Europeia (CVE), em 2026, e o PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, hoje, foram os temas que o presidente da Câmara Municipal, apresentou ao presidente da Assembleia da República na recepção feita no edifício dos Paços do Concelho, ontem, ao início da tarde.

Apresentados como objectivos e desígnios de Guimarães, no futuro próximo, Ricardo Araújo pediu a José Pedro Aguiar-Branco um olhar, diferente, da Assembleia da República sobre a Capital Verde e a Batalha de São Mamede, conferindo-lhes uma maior dimensão nacional.

Celebrar os 900 anos de São Mamede e da ‘primeira tarde portuguesa’, ocorrida a 24 de Junho de 1128, como a definiu o historiador José Mattoso, como o ‘Dia Um de Portugal’ e feriado nacional, seria a cereja no topo do bolo que consumaria uma aspiração dos vimaranenses e dos portugueses, pois, “as celebrações só têm valor ao serviço de valores que defendemos” – acentuou o presidente da Câmara. 

E os 900 anos depois de São Mamede, “são uma oportunidade para projectar Guimarães” e fazer justiça “ao Berço da Nação que, hoje, somos e consolidamos, celebrando Portugal por esse elemento fundador ocorrido em 1128”.

Ora, a evocação da Batalha que deu origem ao país, só “seria uma celebração condigna se – e finalmente – o 24 de Junho fosse considerado feriado nacional”.

Ricardo Araújo, desejou que, em 2028, “as comemorações da Batalha de São Mamede sejam, também, uma celebração nacional”, pedindo ao presidente do Parlamento que “nos ajude neste objectivo”.

Aguiar-Branco que já tinha aceite ser o presidente da comissão de honra das comemorações, acabou por anuir ao “envolver a Assembleia da República nas comemorações desta data, não apenas em Guimarães mas, também, em Lisboa, no Parlamento”. Disse que se empenhará “em dar escala nacional” ao relembrar da Batalha mais histórica que “transborda as fronteiras de Guimarães”.

E, por isso, desafiou o presidente da Câmara “a ver de que modo quais os momentos para poder envolver a Assembleia da República nessa data e nessa comemoração para colocar Guimarães no lugar que merece”.

Sobre a Capital Verde Europeia, Ricardo Araújo, sublinhou que ela “não será apenas mais um título, é um objectivo que deve transformar-se num desígnio e se torne num agente de mudança em defesa da sustentabilidade ambiental”.

E fez um segundo pedido ao presidente do Parlamento, cujo apoio “é fundamental para projectar Guimarães com a Capital Verde Europeia”, em 2026. Promover este evento, para fazer dele a melhor CVE de sempre, o presidente da Câmara desejou que “a comissão de Ambiente reúna em Guimarães, no próximo ano”, em paralelo com outras iniciativas, ajudando a que “os vimaranenses abracem a sustentabilidade como factor de qualidade de vida” e como uma política transversal ao seu desenvolvimento.

“Com a Capital Verde vamos valorizar Guimarães que foi o Berço da nacionalidade e pode ser, também, o Berço de um futuro mais sustentável e inovador.”

O presidente da Assembleia da República considerou pertinente este pedido, aceitando que “podemos desenvolver algumas iniciativas para colocar Guimarães no mapa, um desafio que vai para além da Capital Verde Europeia”. Estes acontecimentos descentralizadores ainda não estão definidos mas Aguiar-Branco acredita que “com a Capital Verde vamos valorizar Guimarães que foi o Berço da nacionalidade e pode ser, também, o Berço de um futuro mais sustentável e inovador”.

Por fim, sobre o PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros – instalado no campus de Azurém, e que mereceu uma visita, durante a manhã, Ricardo Araújo falou deste interface da Universidade do Minho como “um bom exemplo de um dos eixos estruturantes que farão de Guimarães uma referência na Europa pela inovação que ali se faz”.

E deu nota do seu papel no fortalecimento dos sectores tradicionais da economia vimaranense que “precisam de inovação nos seus processos e produtos e que podem ser apoiados por estes centros de conhecimento”.

Ricardo Araújo quer manter uma boa relação com a UMinho e os seus interfaces considerando que, hoje, “é tempo de continuar esse apoio e investimento fazendo revertê-lo em transferência de conhecimento para as empresas”. O caminho a ser trilhado, com esta aproximação da academia à indústria “só pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, com aumento dos salários médios”.

© 2025 Guimarães, agora!


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