Pinto Lisboa promete novo ciclo, nova energia, novos protagonistas e novos métodos.
Dois dias depois de ter terminado o campeonato, o Vitória tem em curso a campanha da próxima época. Os novos protagonistas são o treinador e um director executivo para o futebol. O presidente disse que “o Vitória quis muito o Pepa e o Pepa, também, quis muito ser o treinador do Vitória”.
Pinto Lisboa, também, se tornou outro protagonista porque sabendo que, enquanto presidente, dele “se exige liderança em todos os momentos”, também se lhe exige “respostas e soluções”.
Ora Pepa – como treinador – e Jaime Teixeira – como director executivo – são as suas soluções e, no seu entender, a sua resposta ao facto de o Vitória ter andado para trás no futebol português, não consolidando um poderio futebolístico.
PEDRO MIGUEL MARQUES DA COSTA FILIPE
idade/ 41 anos (14-12-1980) naturalidade/ Torres Novas
títulos como treinador/ Campeão de Iniciados 2011/12 – Taça da Liga 2016/17
CARREIRA NA I LIGA:
ÉPOCA | CLUBE | J | V | E | D |
---|---|---|---|---|---|
2016/17 | Moreirense | 10 | 2 | 2 | 6 |
Tondela | 18 | 6 | 4 | 8 | |
2017/18 | Tondela | 34 | 10 | 8 | 16 |
2018/19 | Tondela | 34 | 9 | 8 | 17 |
2019/20 | P.Ferreira | 30 | 11 | 5 | 14 |
2020/21 | P.Ferreira | 34 | 15 | 8 | 11 |
TOTAIS | 160 | 53 | 35 | 72 |
No caso do treinador, ele resulta de um mútuo desejo e interesse, no qual estão assentes as fundações do que será uma nova época do Vitória.
O presidente sublinhou que “as mudanças” agora concretizadas, foram “pensadas nos últimos meses”. E são a “resposta” a questões que “identificamos e que, em parte, explicam as dificuldades estruturais” que o clube vem revelando ano após ano.
Miguel Pinto Lisboa não escondeu o passado recente, um 7º lugar sem chama e sem dar acesso a qualquer competição europeia. Lembrou que “o Vitória ficou aquém dos objectivos”, admitiu que “possam ter sido cometidos erros na preparação da época” mas não esqueceu que existiu “uma boa 1ª volta”, a que se sucedeu uma “quebra inadmissível que nos obriga a tirar conclusões sobre o grupo que fomos”, analisando “de uma forma muito crítica o comportamento de todos: jogadores, treinadores, dirigentes, staff”.
Foi este passado ainda vivo que levou Pinto Lisboa a reflectir a fazê-lo crer, também a si mesmo, que “o Vitória precisava de um nova energia, de uma nova liderança em campo e no balneário e de novos protagonistas em seu redor que lhe garantam condições absolutas e exigência máxima”.
Ou seja, Pinto Lisboa, remodelou o “seu governo”, apenas na estrutura do futebol e na força armada que é a equipa principal, de um clube onde são precisas mais transformações.
“Não era só um sonho mas um objectivo”
Pepa não escreveu o que disse e pôs “o coração a falar”. Estar no Vitória “era algo que desejava há muito tempo”. Por isso, emocionou-se com a presença dos funcionários do clube, ali presentes. E apontou que “este é o caminho, todos juntos, todos para o mesmo”, num Vitória que “não é apenas diferente mas também especial”.
© 2021 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.