Levar startups e jovens empreendedores para o seio de empresas tradicionais é a estratégia que visa apostar forte na incubação industrial como forma de apoiar novas ideias de negócio.
A Câmara Municipal e a Tecminho, têm uma estratégia que visa acelerar startups num contexto de incubação industrial, tirando partido das condições existentes em unidades dos conhecidos sectores tradicionais da economia.
Por isso, apostaram num programa que acolhe e dinamiza ideias de negócio inovadoras, de modo a acrescentar valor à economia local com benefícios ao nível da criação de empregos.
Em paralelo, este programa conhecido como Set.Up In(dustry) aproximará os novos empreendedores das indústrias já instaladas na área geográfica de Guimarães, num ambiente favorável capaz de produzir resultados, uma vez que o território está aberto a ideias inovadores, em termos de produtos ou ideias de negócio, parte das quais podem ser implementadas em ambiente de incubação industrial.
A Divisão de Desenvolvimento Económico e a TecMinho, estimularam, ultimamente, uma estratégia mais cúmplice de, em conjunto, apostarem “num território que tem tudo” e onde é possível inovar com nichos de novos produtos, com novas empresas e com novos agentes do empreendedorismo.
“Estamos a abrir uma janela de oportunidade aos novos empreendedores, acreditando na sua capacidade e criatividade para junto do tecido industrial vimaranense apresentarem negócios inovadores” – disse a Guimarães, agora! Ricardo Costa, vereador do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Guimarães.
O vereador acredita que a ligação e parceria com a TecMinho, tende a ser reforçada e mais próxima, de modo a estimular o aparecimento de mais ideias de negócio que possam desenvolver-se num contexto em que há tudo para ter sucesso. E que daí resulte um contributo mais para o desenvolvimento económico de Guimarães e da sua região.
“Queremos uma nova cultura industrial baseada em soluções inovadoras que coopere, em alguns negócios, com o sector industrial mais tradicional…”
“Queremos uma nova cultura industrial baseada em soluções inovadoras que coopere, em alguns negócios, com o sector industrial mais tradicional, de modo a alargar o universo industrial com paradigmas da modernidade” – acrescenta Ricardo Costa.
Destaca ainda, que desde que foi criada a DDE – Divisão de Desenvolvimento Económico – na estrutura da Câmara Municipal, a relação entre a autarquia e os empresários, passou a ser mais intensa e mais cooperante e até estimuladora de novos investimentos. E aproximou mais o mundo da indústria da Universidade e dos seus centros tecnológicos ou interfaces como a TecMinho.
O programa Set.Up IN(dustry) receberá candidaturas até 26 de Maio. Filipe Soutinho, da TecMinho, acredita que “a incubação industrial com uma componente inovadora marcará a diferença em relação a outros programas que existem no país”.
Sustenta que a TecMinho “é a interface mais antiga do país para o tecido empresarial, interpretando o papel de promover a ligação com a indústria”.
Juntar ideias com valor acrescentado e potencial para implementar esta dinâmica, resultará, no entender de Filipe Soutinho – “na criação de mais emprego, de maior valor, mais empresas e mais riqueza para a região”.
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