Vitória e Moreirense encontram-se no D. Afonso Henriques, depois de um passado desigual. Como jogo de equipas de Guimarães, com adeptos nas bancadas do sofá ou mesa de café.
Vitória e Moreirense, encontram-se, no estádio D. Afonso Henriques, com estados de alma, diferentes, no passado recente. Ninguém, sabe, como vão entrar no relvado as duas equipas: o Vitória tentará esquecer a derrota frente ao Nacional e o Moreirense lembrará o empate frente ao FC Porto.
Bino confessa a “ferida” deixada na equipa por mais um desaire, nesta 2ª volta, cheia de sobressaltos e imprevistos.
O treinador confessa que “ficava desagradado se a equipa ficasse apática perante o resultado que obteve. A revolta generalizada dos adeptos do Vitória é a nossa revolta. Não era um resultado que estávamos a contar. Esperávamos sair da Madeira com uma vitória. Vamos propor à equipa essa revolta no jogo seguinte. Vamos entrar com vontade de vencer e manter pelo menos o sexto lugar na classificação”, disse.
Para Vasco Seabra, o próximo jogo “é um derby, e com adeptos teria mais emoção. Não acredito em fases boas ou más, o Vitória é um adversário com qualidade, que luta pelas competições europeias e quer virar o momento de derrota no último jogo. Temos de estar no nosso limite depois de um jogo desgastante. Temos de entrar com determinação máxima para conseguir uma vitória” – declarou.
Lembrando o jogo anterior, Bino salienta que a sua equipa ficou “mais intranquila”, na parte final do jogo da Madeira, exibindo “uma ansiedade” inexplicável. Agora, com o Moreirense, os jogadores “têm de libertar-se definitivamente em campo”, com uma “resposta aos momentos de adversidade”, sobretudo nos lances na área do adversário.
O treinador do Moreirense, está convicto de que a sua equipa, depois do esforço feito na partida com o Porto, recuperará, pois, “o que queremos é jogar, a vertente do jogo leva-nos para os níveis que queremos ter. Os jogadores estão preparados para serem aposta, quem aparece é por meritocracia. Vamos ter uma equipa fresca, com uma determinação grande para superar alguma fadiga que possa aparecer”.
Apelando ao orgulho dos seus jogadores, Bino Maçães lança um discurso abrangente que possa motivar a sua equipa. “Temos de estar à altura do carisma da cidade e das nossas gentes. Os jogadores precisam de ter confiança e à vontade para marcarmos mais golos. Temos de rematar mais à baliza e conversado com os jogadores nesse sentido. Vamos fazer de tudo para que isso seja mais visível no jogo com o Moreirense”.
Vasco Seabra, mais pragmático, e distante das emoções que o derby pode gerar, esquece até o facto de o Moreirense estar a lugar pelo lugar europeu que sobra. “Queremos sempre subir degraus, não queremos que ninguém nos apanhe e subir um degrau. Este jogo pode dar-nos isso. Mais do que o lugar, queremos lutar pelas vitórias, para no final fazermos as contas. Esse é o nosso desafio e a nossa proposta. Queremos ser competentes e altamente competitivos” – salientou.
Quer Bino Maçães quer Vasco Seabra sabem o que valem as suas equipas e o que o adversário representa no jogo de Sexta-feira, pelas 17 horas. A classificação deixa-os próximos e vizinhos, num campeonato ditado por maior equilíbrio entre os participantes.
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