Senhores Miguel Frazão e Rui Castro, recebi as suas cartas, senhor Frazão, por causa do acesso ao centro histórico e estacionamento, no passado mês de Março. Sobre as mesmas, cumpre-me escrever o seguinte:
- Gostava que me explicasse, sem ser com recurso ao paternalismo, que refuto, como é que se muda, em menos de uma semana, a morada no certificado de matrícula e no cartão de cidadão? Tem ideia?
- O contrato de arrendamento não estava declarado nas finanças? Estava, como provei, desde 2 de Março de 2021. Só me mudei a 7 de Março. Sugiro que acerte contas com a Vitrus, por causa das 4 multas que essas sanguessugas me passaram depois dessa data. Não tenho dinheiro para esbanjar.
- Quanto ao conselho da 2ª carta, de passar apenas com o semáforo intermitente, estimo que o enfie pelo recto acima, percebe? Um semáforo intermitente coloca-se ANTES do perigo, não em cima dele. Dispenso condescendência, muito menos de uma pessoa que nunca me viu (e que espero, sinceramente, que nunca me venha a encontrar).
Quanto ao incompetente eng. Rui Castro, responsável moral por dezenas e dezenas de acidentes com os pilaretes, deixo-lhe o seguinte: turistas com os carros alugados pendurados e inutilizados, uma senhora que vai entregar as compras e acaba com o carro trespassado, um emigrante que teve de ser desencarcerado, um casal que vai experimentar uma moto para oferecer à filha e acaba no hospital (com costelas partidas e uma fractura exposta na perna), um comerciante (do CH) com o carro destruído, um barbeiro (do CH) surpreendido pelo pilarete assassino.
Continue a lavar as mãos como Pilatos, em vez de estudar ou informar-se sobre a obrigatoriedade que a UE impõe aos sistemas de segurança/espira electromagnética (que o referido sistema, claramente, não possui). O senhor e outros como o senhor, já agora.
Como é que se explicam tantos acidentes? Já viu o mesmo acontecer, por exemplo, no sistema de pórticos (portagens)?
Os sinais verticais são puramente alegóricos, bem como o horário…e todo o restante. O senhor, e outros como o senhor, são responsáveis por milhares de euros de prejuízo a particulares, socorrendo-se de um seguro que aposta na má-fé.
Para quem fala do alto da burra e não viu o seu poder de compra afectado durante a pandemia, poder de compra esse que eu e muitos outros patrocinam, todos os anos, é fácil não se compadecer com o sofrimento alheio.
Garanto que não me calarei. Tenham vergonha e decência: tarde, mas tenham.
Com (des)amor
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Nem de propósito: neste preciso momento, há uma história em que uma senhora deu cabo do carro, por causa de um pilarete e a autarquia quer que, a referida senhora pague , além do carro, o pilarete..Valha-me Deus!Não se pensa??? Ora vejam a lei…