O Vitória defronta o Farense, Sábado, e João Henriques quer ganhar em casa para entrar no ciclo de obtenção de muitos pontos.
Colocar o Vitória a ganhar os jogos em casa, passa a ser uma meta, apesar de o treinador entender que “para mim os jogos fora ou em casa são iguais porque não temos o público que é importante para o Vitória”. Olhando para o histórico caseiro dos jogos desta época – duas vitórias e quatro derrotas – o treinador quer começar com o Farense um novo ciclo de triunfos com o Vitória como visitado, e compreender as razões desses maus resultados anteriores. Sabe que “os jogos que perdemos em casa foram com equipas que estão à nossa frente”.
No primeiro jogo de 2021, o treinador acredita que “este pode ser um ponto de viragem”, pois, “entramos numa fase da época, com uma série de jogos em que pretendemos somar muitos pontos”. Sobre o Farense que “estava injustamente na cauda da tabela classificativa, está a conseguir resultados, aliado às boas exibições” admitindo que a sua equipa mostre a confiança que respira neste momento.
Como todos os adversários, o treinador espera que o Farense venha a Guimarães cumprir o plano de jogo do seu treinador, aproveitando “a moral” obtida com os últimos resultados.
Para vencer, o Vitória tem de “jogar bem” e será “esse o foco da nossa missão”. Anseia, por isso, manter a baliza de Bruno Varela sem golos, para contrapôr ao saldo de golos marcados. “Poderíamos ter outra classificação” – acentuou – se tivesse havido “mais equilíbrio” na zona defensiva, aceitando que essa “instabilidade se deve ao facto de estarmos a disputar um campeonato diferente”, contra adversários que colocam dificuldades acrescidas, e “às vezes esquecemos-nos disso”, de mostrar mais “estabilidade emocional” para enfrentar esses problemas.
O treinador confia que o Vitória está num processo de evolução que “pode ser melhor”, bastando que se “corrijam as situações” que estiveram na base de perda de pontos anteriores. Como “o crescimento é contínuo”, João Henriques admite que “com as coisas que há para melhorar”, o Vitória deixou já para trás a fase de intermitência que se vivia quando chegou a Guimarães.
Por isso, não tem dúvidas de que “a equipa está mais segura e a concretizar mais”, fazendo notar os oito golos marcados nos últimos três jogos, “o que é extraordinário”. E acrescentando que “os erros têm vindo a diminuir” o que facilita a margem de sucesso, não deixando esquecer “os erros pontuais” dos últimos jogos que “foram fatais para nós”.
Reforçou o querer “continuar a potenciar os jogadores e o crescimento da equipa”, como “objectivos bem definidos”, reconhecendo que a adversidade da Covid-19, “faz-nos mudar de jogadores, de uma hora para a outra”, o que pode facilitar a evolução do plantel em geral e não de apenas um grupo de titulares habituais. “Vamos continuar a driblar as dificuldades” – concluiu João Henriques na sua análise de previsão ao jogo com o Farense.
“Não chegará ninguém para fazer número, temos cá muitos jogadores…”
Sobre o mercado de transferências que continua aberto, João Henriques mostra-se preparado para tudo o que possa acontecer, enaltecendo a qualidade que tem dentro de portas. “Entrei depois de fechar o mercado, que já está aberto dois meses depois”. Agora “estamos preparados para as portas abrirem para os dois lados, para as entradas e saídas”. Mostrou satisfação “com o que temos, olhamos para o mercado, mas não estamos obcecados com isso”, pois, “os ajustes, a acontecerem, são cirúrgicos. Não chegará ninguém para fazer número, temos cá muitos jogadores, com os sub-23 e a equipa B. Temos cá o Luís Esteves e o André Amaro, que estão próximos de ser apenas jogadores da equipa A. Esses são os nossos reforços. Se alguém sair, temos de estar preparados para ter soluções para manter a mesma competitividade” – rematou.
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