António Cunha e as consequências do Plano de Acção do Gabinete de Crise e Transição Económica.
Se o plano de acção do Gabinete de Crise e Transição Económica (GCTE) “foi ou não um bom plano”, só em 2025 se saberá, pois, o seu horizonte de concretização é de quatro a cinco anos.
Esta é uma das revelações de António Cunha, ex-Reitor da Universidade do Minho, na entrevista que concedeu a Guimarães, agora! e que, hoje, (23 Out) publicamos antes de tomar posse como presidente da CCDR-Norte que ocorrerá certamente nos últimos dias de Outubro ou no princípio de Novembro.
António Cunha começou a construção da ponte de ligação da Universidade ao Município de Guimarães, estabelecendo a partir daí um diálogo forte, iniciado em 2005, quando foi investido como presidente da Escola de Engenharia.
Dessa relação resultou a estratégia dos famosos “5 projectos” e a reconversão de Couros com o CampUrbis até ao aproveitamento do Teatro Jordão e da Garagem Avenida, quando Júlio Mendes era vereador do Urbanismo.
E resulta agora num plano de ideias – com génese no I9G, o projecto mãe que foi um alerta para a crise que se podia adivinhar na região – que juntou a Câmara (por Ricardo Costa), a Universidade do Minho (por Guilherme Pereira e António Pontes) e a Bosch (por José Oliveira) um projecto de que Siza Vieira, Ministro da Economia foi padrinho e que muitos empresários vimaranenses subscreveram, num memorando de entendimento.
Foto-memória de António Cunha. © GA!
Os destaques desta entrevista:
- Qual foi o diagnóstico feito a Guimarães que justificou as propostas do plano de acção;
- Que retrato sobre o concelho evidenciou, em múltiplos sectores;
- Qual a importância e o papel da Universidade neste projecto;
- Qual o montante do investimento a realizar para o concretizar;
- Quanto tempo vai ser preciso para implementar todas as medidas;
- Que sectores económicos e empresas se vão tornar parceiras dos projectos colaborativos;
- Qual será o mérito deste plano quando em 2025 ficar concretizado;
- Qual é o estado digital das empresas vimaranenses;
- Que transformações precisa o tecido industrial de Guimarães;
- Como transformará Guimarães o Hub tecnológico incluído como objectivo;
- Que revitalização se aponta para o Avepark neste processo;
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