Perante a estátua do primeiro rei, em frente ao Paço dos Duques de Bragança, o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Araújo, rendeu homenagem, depositando uma coroa de flores e sublinhou “a responsabilidade cívica de estar à altura do legado que nasceu em Guimarães e moldou a identidade nacional”.
Na cerimónia, promovida pela Associação de Veteranos Lanceiros de Portugal (AVLP), com a colaboração da Grã Ordem Afonsina (GOA), no último Sábado, integrou uma deposição de coroas de flores junto à estátua de D. Afonso Henriques e uma guarda de honra, seguindo-se momentos de evocação histórica e discursos protocolares nos claustros do Convento de Santo António dos Capuchos.
“Guimarães não esquece os seus e honra o sacrifício de quem serviu Portugal.”
Um dos instantes mais marcantes foi a entrega da Medalha de Campanha à viúva de um vimaranense falecido no Ultramar, gesto que o presidente do Município, Ricardo Araújo, qualificou como “um testemunho de que Guimarães não esquece os seus e honra o sacrifício de quem serviu Portugal”.
Ricardo Araújo exaltou a figura do Rei Fundador como “símbolo de génio político, coragem militar e determinação inabalável”, lembrando que foi a partir de Guimarães que Afonso Henriques projectou Portugal “para além do seu tempo, pela inteligência estratégica, pela liderança e pela fé no futuro”. O presidente do Município enalteceu ainda o papel do Exército Português, “herdeiro directo da coragem afonsina”, destacando o profissionalismo dos militares que diariamente defendem a soberania e a segurança das populações, no país e em missões internacionais.
Destacou, também, a importância do trabalho desenvolvido pelo Museu Militar – Casa do Lanceiro, instalado no Convento de Santo António dos Capuchos, classificando-o como “um caso único no país” pela preservação de memórias, valores e páginas vivas da história militar portuguesa.

E lembrou que o Município de Guimarães está a trabalhar e fortemente empenhado em celebrar os 900 anos da Batalha de São Mamede com grande destaque nacional enquanto “momento fundador da nossa nacionalidade”. O autarca concluiu a celebração dos 840 anos da morte de D. Afonso Henriques, que simbolizam também a fundação da nação e a coragem militar, formulando o desejo de que seja mais do que um ritual: “Que seja um compromisso renovado com a coragem, o serviço, a lealdade e a fidelidade às nossas raízes, os valores que constituem a alma vimaranense e que continuam a definir Portugal”.
A homenagem prosseguiu ao longo do dia, culminando com a missa celebrada pelo Arcebispo Emérito de Braga, D. Jorge Ortiga, na igreja do Carmo, em sufrágio de D. Afonso Henriques.
© 2025 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, X e LinkedIn.
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.




