O Gil Vicente é o adversário que se segue num ciclo de triunfos que denotam uma evolução da equipa no seu processo de jogo e que aportam uma estabilidade emocional, tanto mais que o triunfo no Dragão, por inesperado e por ter representado o afastamento dos portista da Allianz Cup, serviram de teste à equipa para avaliar do seu potencial.
Porém, o Gil Vicente Futebol Clube é outra história e já não é a primeira vez que vem a Guimarães disposto a conquistar o melhor resultado.
Luís Pinto acredita na sua equipa no jogo de amanhã (20h30) mas pede concentração aos seus jogadores alertando-os que ganhar só se consegue com empenho e determinação.
“O Gil Vicente tem vindo a fazer um trajecto muito interessante no campeonato, tendo por base boas dinâmicas e muita solidez. Tem conseguido bons resultados. Estão em quarto lugar há cinco jornadas” – lembra Luís Pinto. Aliás agora nenhum jogo é decisivo mas os três pontos de um possível triunfo entrarão nas contas finais. E por isso o técnico só pensa em vencer.
E condições para isso não faltam porque, no futebol, “a confiança anda sempre ligada aos resultados”. E o excesso de confiança é factor a ter em conta para “uma equipa que encara todos os jogos para vencer, e que quer estar ligada ao que se passou de positivo ou negativo nos jogos anteriores”.
“Olhar para o imediato” é o que importa para as tarefas que a equipa tem de desempenhar.
Luís Pinto falou sobre alguns jogadores do plantel. E do facto de Beni Mukendi estar em rota com a CAN a competição de África que todos querem disputar. “Estamos felizes pelo facto de o Beni ter sido chamado a essa competição; por outro, preferíamos ter o Beni disponível” mas só daqui a uma semana é que se colocará essa ausência.
Também, a performance de Oumar Camara chama a atenção e Luís Pinto lembra o percurso de adaptação que viveu aqui depois de ter deixado outro grande clube.
“É um prazer verificar que ele já se adaptou à cidade e que até já consegue falar português, sabendo lidar da melhor forma possível com a exigência grande do clube.”
E evoca a sua juventude, de 18 anos, factor que não deve precipitar a sua evolução. “Há que dar tempo, dando ao mesmo tempo suporte para que as coisas aconteçam, para que haja rendimento. Neste momento isso verifica-se, mas o Camara tem de continuar a trabalhar. Faz parte do nosso projecto e deixou-nos satisfeitos. É um prazer verificar que ele já se adaptou à cidade e que até já consegue falar português, sabendo lidar da melhor forma possível com a exigência grande do clube. Estamos felizes pelo seu desenvolvimento, mas ainda estamos numa fase precoce do seu crescimento” – acrescentou.
Uma outra questão, agora dois ex-campeões mundiais das equipas de formação. Sobre Santiago Verdi e Martim Guedes ‘Zeega’, Luís Pinto sustenta que “terão espaços como outros já têm tido. Já tivemos um jogador de 15 anos a treinar connosco. Já chamámos o Zeega para treinar e só não ficou porque depois foi chamado à Selecção. O Verdi também já treinou e tem treinado agora mais recentemente”.
Lembrando que há muitos outros, o treinador entende que essa “é a base do projecto” do Vitória, apostando num “crescimento de forma sustentado”, onde todos terão as suas oportunidades.
Mostrou-se já disponível para abrir esse espaço de integração aos jovens, sejam ou não campeões. “E nós temos de estar atentos a todos eles” – concluiu.
Foto © Vitória SC
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