António Miguel Cardoso: “Deixem-nos respirar, deixem-nos trabalhar”

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O presidente do Vitória Sport Clube apareceu na sala de imprensa, inesperadamente, no final do jogo com o Arouca, para falar aos sócios, via órgãos de comunicação social.

Foi uma comunicação em que tentou dizer qual é a política da administração da SAD em relação ao futebol e que objectivos persegue.

Depois de uma derrota (Moreirense) e um empate (Arouca) recentes e quatro jogos depois disputados na Liga Portugal, António Miguel Cardoso veio dizer que “o nosso projecto continua”.

E qual é? Desportivamente é conquistar o 5.º lugar, em mais uma Liga que voltará a ser competitiva; internamente é apostar na formação, formando jogadores e apostando neles para atingir objectivos desportivos. “Sempre dissemos que o projecto Vitória era sustentado no futuro, no que vinha da formação” – reiterou.

Esclareceu que “a equipa técnica está a trabalhar em prol do Vitória, com bons processos, a fazer com que estes jovens possam aparecer. Nós queremos que estes jovens continuem”.

Por isso, Luís Pinto manter-se-á como treinador “e a fazer com que estes jovens possam aparecer”. Vincou que “estamos satisfeitos com a equipa técnica”.

“Se correr mal, sou o primeiro a assumir. Eu vou embora.”

Responsabilizou-se por esta aposta e apresentou um pedido de demissão prematuro se o Vitória não ficar em 5.º lugar, no final da temporada. “Se correr mal, sou o primeiro a assumir. Eu vou embora” – disse depois de mostrar também que “estou convencido de que vamos ficar em 5.º lugar, vou trabalhar para isso”.

Agora, o que o presidente quer “é que os sócios estejam connosco”, pois, “só precisamos de respirar”. Enquanto isso pede a todos para “apoiarem os nossos profissionais, esta direcção e os jogadores”.

Miguel Nogueira foi um dos estreantes no plantel principal. © Vitória SC

Ainda lembrou que há quatro anos, “o Vitória era um clube falido, sem receitas”. E “nós tivemos a capacidade de, em três anos, sem dinheiro, ir vencendo e fazendo recordes”. Mas não evidenciou dificuldades no presente que parecem evidentes com a necessidade de vender jogadores.

António Miguel Cardoso defendeu-se “agarrámos o clube e sempre demos resposta dentro de campo”, o que espera continuar a fazer, pedindo aos sócios uma moratória de apoio: “Quero que os miúdos que estão lá dentro a chorar percebam que a cidade os apoia”, confiante que eles vão vingar e singrar.

Foto © Vitória SC

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