Serenamente e utilizando a velocidade e o drible de Kaio César, o Vitória marcou dois golos, deixando um ou dois mais por marcar, numa primeira parte em que dominou o Arouca.
O Vitória chegou ao golo por Michel Dieu (20’) em mais um lance de cabeça ganho nas alturas, depois de dois cantos sucessivos com a bola a pairar sobre a pequena área. O avançado vitoriano faz o seu terceiro jogo e marca mais um golo, três no mesmo número de jogos.
Nuno Santos (40’) à esquerda, tentava derivar para o centro da defesa mas só o fez com êxito, uma vez, apontando o 2-0 a passe de Kaio César que voltou a entrar na defesa do Arouca e a colocar a bola em Nuno Santos.
De quando em vez, o Arouca incomodou a defesa vitoriana e Bruno Varela. Güven Yalçın (33’) chegou a ter apenas Bruno Varela a sua frente, rematando aos seus pés.
Ao intervalo, o Vitória vencia com naturalidade, obtendo uma margem segura de dois golos, apesar de Gozálbez (45’+1’) obrigar Varela a defender no chão, um remate forte.
Depois do intervalo, o Arouca começou a entrar mais na área vitoriana: por Trezza (50’) e Tiago Esgaio (56’) – reduziu para 2-1 quando rematou forte e colocado à baliza, depois de ter entrado na área.
E de repente, o Vitória regressava à normalidade de jogar sobre a diferença mínima, convidando o adversário a desestabilizar o seu sector defensivo, como aconteceu quando Gozálbez (63’) rematou forte obrigando Bruno Varela a uma defesa extrema.
Um período do jogo em que o Arouca cresceu, deixando o resultado em suspense e obrigando Toni Borevković e companhia a cometer erros.
E chegou à igualdade, quando Chico Lamba (72’) rematou dentro da área fazendo golo. Mais um remate fulminante do lado direito.
João Mendes (66’) substituiu Tiago Silva e teve um momento em que se chegou à baliza contrária mas o remate foi para o guarda-redes.
Aflito, o Vitória deixava o Arouca jogar no seu meio-campo, sem soluções para combater a velocidade e determinação da equipa adversária. E com passes largos, jogadas de contra-ataque, o Arouca lançava o pânico entre os vitorianos, utilizando o ‘passar do tempo’ em lances sucessivos, enervando adeptos e jogadores.
Mais um resultado a 2-2 que marca o regresso à normalidade de uma equipa que pode ganhar mas consente a igualdade.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Zé Carlos (Marco Cruz 80’), Toni Borevković, Óscar Rivas, Miguel Maga, Samu Silva (Telmo Arcanjo 80’), Tomás Händel, Tiago Silva (João Mendes 66’), Kaio César, Nuno Santos (Nélson Oliveira 76’), Michel Đieu.
Amarelos: Kaio César (45’).
Golos: Michel Đieu (20’), Nuno Santos (40’).
Foto © Vitória SC
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