O eurodeputado Paulo Cunha, membro da Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia ITRE, do Parlamento Europeu, participou no ‘Startup Policy Summit – The Innovation Games’, no painel ‘Capacitar as startups: Porque é que a Europa precisa de mercados abertos e não de barreiras?’.
No debate, moderado por Serena Borbotti-Frison, da Allied for Startups, o deputado do PSD apresentou as startups como “motor da transição digital, energética e ambiental”.
“As startups são fundamentais no apoio às empresas tradicionais, principalmente PME’s, desempenhando um papel crítico na modernização da economia europeia no contexto das transições digital, energética e ambiental. São essenciais para promover inovação, competitividade, e criar novas soluções que contribuam para o crescimento sustentável”, sublinhou.
“Ainda existem demasiadas barreiras no Mercado Único que dificultam o crescimento das startups e das PME’s na Europa. Devemos harmonizar regras, reduzir burocracias e criar condições para que estas empresas possam escalar rapidamente dentro da União Europeia e competir globalmente”, defendeu o eurodeputado.
A fragmentação do Mercado Único impede que startups europeias consigam competir de forma eficaz nos mercados globais, especialmente face aos EUA e à China.
Um ponto central da intervenção do membro da comissão ITRE foi a necessidade de reduzir os tempos de transferência de conhecimento das universidades e laboratórios de investigação para o mercado.
“O processo de converter o conhecimento em produtos e serviços que cheguem ao cidadão tem de ser mais rápido.”
“A Europa tem centros de investigação de excelência, mas o processo de converter o conhecimento em produtos e serviços que cheguem ao cidadão tem de ser mais rápido. A inovação é uma oportunidade e, ao mesmo tempo, uma urgência competitiva num mercado global”, afirmou.
Na sua intervenção, o eurodeputado sublinhou ainda a importância da colaboração entre startups, PME’s, empresas já consolidadas e as instituições académicas para desenvolver um ecossistema onde ideias disruptivas possam transformar-se em soluções de impacto no mercado europeu e global. “Simplificar, colaborar e crescer – este deve ser o lema para a Europa neste momento crítico para a nossa competitividade económica”, concluiu.
O debate contou ainda com a participação de outros eurodeputados como a holandesa Anouk van Brug e o estoniano Urmas Paet, assim como líderes de opinião, incluindo Michiel Schieffer, presidente do conselho do European Innovation Council, e o fundador da startup OOONO, Christian Walther.
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