Fez pouco mas o suficiente para chegar aos balneários, no intervalo, a ganhar. Num jogo frio, como o tempo, os jogadores trocaram mais a bola do que disputaram o resultado.
A iniciativa esteve sempre mais do lado do Vitória onde Kaio César (16’ e 26’) com dois remates que o guarda-redes, Fábio Ferreira, defendeu; e depois Óscar Rivas (43’), tinha o golo da vantagem na sua cabeça.
Marcou-o numa ‘jogada de laboratório’, num livre apontado por Samu Silva que colocou a bola na direita, em Bruno Gaspar. O lateral cruzou, ao seu jeito, para o segundo poste onde Jesús Ramírez quis marcar. Mas foi o espanhol a cabecear com êxito, na baliza contrária.
Esta é a história da “produção” da equipa, contra um adversário que veio de Leiria para conter danos colaterais de um resultado mais volumoso que poderia surgir no decorrer do jogo.
Também a pensar no jogo com o Astana, no Cazaquistão, na próxima Quinta-feira, pelas 15h30, a equipa vitoriana entreteu-se a fazer os mínimos: ganhar vantagem no marcador e controlar as intenções do adversário.
Na segunda parte, tudo começou com um remate, de Kaio César (52’) que o guarda-redes defendeu com facilidade. E acabou com o mesmo Kaio César a marcar o 2-0.
E com Zé Carlos que procurou ‘fazer o lugar’ de Tiago Silva – faltou-lhe a rotina da posição – o ataque funcionou mais pela acção do irrequieto Kaio César e do criativo Nuno Santos.
Primeiro, Nuno Santos (55’) apareceu do lado direito a cruzar rente à baliza. O defesa leiriense Habib Sylla atirou para canto; e dois minutos depois isolou Jesús Ramírez (57’) que frente ao guarda-redes rematou contra o pé, gorando a mais flagrante oportunidade da segunda parte.
O jogo continuou com um Vitória mais preocupado em ganhar do que em marcar mais golos.
Até que Rui Borges fez três alterações simultâneas na equipa (66’). E foi o União de Leiria a beneficiar de uma grande penalidade (apenas assinalada pelo árbitro) por uma alegada falta de de Toni Borevković que jogou mais a bola do que fez falta. Com recurso ao árbitro assistente a decisão de Miguel Fonseca foi revertida.
Kaio César (84’) havia de marcar o 2-0 depois de o esférico andar a ser empurrado dentro da pequena área. E acabar com toda a indefinição de um resultado pela margem mínima. Nuno Santos picou a bola e só assim a defesa leiriense foi batida.
O Vitória alinhou com: Charles Silva, Bruno Gaspar (Alberto Baio 66’), Toni Borevković, Óscar Rivas, João Miguel Mendes, Tomás Händel, Zé Carlos (Manu Silva 86’), Kaio César, Samu Silva (João Mendes 66’), Nuno Santos (João Bica 86’), Jesús Ramírez (Nélson Oliveira 66’).
Amarelos: Toni Borevković (78’).
Golos: Óscar Rivas (43’), Kaio César (84’).
Foto © Vitória SC
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