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Guimarães
Sexta-feira, Outubro 18, 2024
André Almeida
André Almeida
Presidente do grupo parlamentar municipal do CHEGA.

Uma ilha ideológica controlada

Guimarães é vítima de um plano global que, sob a fachada de um progressismo ilusório, quer construir enclaves socialistas (já nem é disfarçado). O executivo vimaranense está a trabalhar para concentrar o poder nas mãos de poucos, utilizando o manto da inclusão e do progresso, para aumentar o espólio da “turma”. Trata-se de um projeto semelhante ao que se tem visto em muitos estados socialistas: um governo centralizado que suga a economia e altera as leis à sua medida, para servir os seus próprios interesses e os de grupos privilegiados.

A estratégia começa com o aumento da burocracia, dificultando a vida dos cidadãos comuns, enquanto cria atalhos para a sua elite. Esta máquina, pesada e ineficiente, não serve à população, mas sim àqueles que estão de alguma forma ligados aos poderes instituídos. As leis são ajustadas para acomodar os interesses de lobbies, tal como vimos em estados socialistas (será necessário dizer corruptos?), onde o sistema judicial é meramente um instrumento de manutenção do poder.

A Albânia, há anos que tenta entrar na União Europeia, mas tem o processo estagnado devido à corrupção (vulgo, maioria socialista). O país pretende criar dentro da sua capital o “menor estado do mundo”. Um espaço onde os muçulmanos xiitas sufi (os janízaros do exército Otomano) possam viver segundo as suas regras e espalhar a sua fé, o amor e a tolerância. Ou seja, vender a própria capital, a própria cultura, para servir a bandeira do progresso (qualquer semelhança com Lisboa será mera coincidência).

O enclave muçulmano que a Albânia quer criar é um exemplo perfeito do que está a acontecer em Guimarães, mas com uma abordagem diferente. Em vez de criar uma divisão religiosa, a cidade está a ser fragmentada através de políticas que promovem a divisão entre o “cidadão comum” e a “pessoa relacionada”, prometendo igualdade, mas apenas para isolar e controlar. Apresentam uma fachada progressista, promovendo uma falsa ideia de diversidade e de suporte científico, enquanto instala uma ditadura através das suas empresas municipais.

O objetivo não é servir, mas sim utilizá-los como uma camada adicional de controlo.

Essa política divide a cidade entre aqueles que estão do lado do poder e os que são mantidos à margem, sufocando qualquer oposição legítima. Os cidadãos comuns, usados como peões, acabam por ser enganados, pois o objetivo não é servir, mas sim utilizá-los como uma camada adicional de controlo. Trata-se de um cenário claro de engenharia social, onde o que se vende como futuro é, na verdade, um mecanismo para garantir que a elite governante mantenha o monopólio do poder.

Guimarães está-se a tornar um enclave soviético moderno, onde as liberdades individuais são exaltadas publicamente, mas sufocadas por uma elite que manipula o sistema no escuro, e aquela que deveria ser um bastião de liberdade e história, está a ser transformada num modelo de ditadura. Desde serviços não fundamentados realizados pelos depósitos de militância (as tais empresas municipais), até aos serviços essenciais negligenciados e até inoperacionais.

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