A participação na Liga Portugal começou com um triunfo no Estrela da Amadora, por 1-0; agora a época finda com um inquestionável 3-1 em Arouca.
O triunfo colocou o Vitória com 63 pontos – um recorde no histórico das presenças da equipa na prova maior do futebol português.
O Vitória começou o jogo pressionando a intermediária adversária. Em diversos cantos assustou mas não criou grande perigo.
Sofreu uma grande penalidade – de que resultou o golo de Cristo (39’) – num lance em que não é clara a falta de Borevkovic.
Mas foi para o intervalo em desvantagem. E no reinício da partida deu sinais de querer alterar o resultado.
Nélson Oliveira (50’) concluiu uma jogada iniciada com um cruzamento de Bruno Gaspar, colocando em André André que cabeceou para o lado e para a frente. Nélson Oliveira estava no lugar de ponta de lança e concretizou, repondo a igualdade.
O Vitória iniciava um processo de garantir os três pontos, assumindo o domínio do jogo e empurrando o Arouca para a sua área.
Bruno Gaspar lança Jota Silva, sobre a direita, e o jogador que nunca desiste vai até quase à linha de fundo cruzar para o guarda-redes Thiago (53’) defender para dentro da baliza.
Numa altura em que já era mais que evidente a exibição mais forte e ilustrada com golos dos vitorianos, Manu Silva (62’) concluiu um canto, num golpe de cabeça, a passe de Nélson Oliveira.
O triunfo frente ao Arouca é a melhor resposta ao momento de crise com a saída do treinador, como anteviu Rui Cunha, a lembrar outros momentos de instabilidade na equipa técnica.
Os jogadores bem merecem festejar tudo o que fizeram esta época, salpicados de momentos que não serão esquecidos, em termos de resultados, exibições e de afirmação de alguns talentos que podem deixar o clube.
De facto, o que parecia o elo mais fraco do plantel – os jogadores – foram eles, afinal, quem mais estabilidade deu ao Vitória, nunca quebrando, jogando a bom nível na maior parte dos jogos. E merecendo os fortes aplausos dos adeptos.
Jota Silva declarou no final de que aquilo que o Vitória conseguiu esta época é uma obra colectiva, de todos, de um clube, um orgulho mais para Guimarães.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar (Miguel Maga 86’), Tomás Ribeiro, Borevkovic, Manu Silva, Ricardo Mangas, André André (Gonçalo Nogueira 85’), Tomás Händel, Tiago Silva (Zé Carlos 78’), Jota Silva, Nélson Oliveira (Kaio César 70’).
Amarelos: Jota Silva (33’), Tiago Silva (48’), André André (72’), Borevkovic (82’), Tomás Ribeiro (92’).
Golos: Nélson Oliveira (50’), Thiago (53’) AG, Manu Silva (62’).
Foto © Vitória SC
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