Álvaro Pacheco, na véspera do jogo com o Rio Ave, não fugiu à actualidade: dele próprio e de um Vitória sem ele…
“Nunca esteve nos meus planos deixar o Vitória” – declarou, hoje, na conferência de imprensa. Esta afirmação revela que tirou o pé do acelerador da sua anunciada saída para o Brasil ou para outras paragens.
Contudo, foi sincero ao assumir que “recebi uma proposta e que a recusei”. A fotografia tirada num conhecido restaurante de Lisboa é a marca e a prova onde tudo começou a ser conhecido. Explica, agora, que “na minha mente nunca equacionei sair do clube”, quando ainda “é mais importante proteger o grupo do que as minhas pretensões”.
Depois do burburinho na imprensa e nas redes sociais, o treinador reafirmou que “neste momento não tenho qualquer plano para sair, nem para a próxima época. O que interessa, agora, é unir e blindar o grupo de modo a fazermos história neste clube”, um sinal leve de que, afinal, este caso alguma repercussão pode ter tido no plantel.
Apesar do que disse e declarou Álvaro Pacheco não se pode desligar da teia de um folhetim – onde foi protagonista – e depois alimentado para cobrir interesses variados. Nem das declarações que foram proferidas, por vários intérpretes da realidade vitoriana. Por isso, tenta acalmar o ambiente em torno da sua saída, que suscitou reacções diversas e adversas, num clube sempre pronto a julgar qualquer burburinho como sinal desestabilizador de uma realidade por onde se pode ver o sol.
Agora, é tempo de ultrapassar a barreira criada por algo que sendo natural não foi bem gerido na opinião pública. O que revela um deslumbramento não controlado. Adianta ainda que “temos de nos focar no jogo de amanhã e naquilo que temos de fazer para somarmos os três pontos”, foi dizendo como quem puxa uma manta demasiada curta para a cama onde dorme.
“Sempre respeitei os clubes por onde passei, fui leal com todos.”
Mas isso não impede de salientar que, neste caso, “estou de consciência super tranquila”. Recorda que “sempre respeitei os clubes por onde passei, fui leal com todos. Nunca fui desleal com o Vitória. Neste momento tenho contrato com o Vitória e, naturalmente, só estou focado nos objetivos da equipa: queremos fazer história”.
Reitera, ainda, que “tenho muito orgulho do meu percurso, daquilo que nós construímos. Penso que o Vitória, neste momento, é diferente do que era quando nós cá chegámos. É um Vitória com o qual os seus associados, principalmente, se identificam, no qual se revêem, do qual gostam. Nota-se a relação e a simbiose que há entre a massa associativa e esta equipa. Portanto, o nosso trabalho tem sido positivo. E isso deixa-me, enquanto líder, muito orgulhoso pelo que tem sido a minha caminhada aqui no Vitória”.
Assim, o jogo com o Rio Ave, de amanhã (15h30), sendo para fazer história, a táctica será a mesma: ganhar. Isto para além do que também quererá o Rio Ave, neste findar da liga portuguesa.
Foto © Vitória SC
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