Álvaro Pacheco é um homem de fé. E por vezes brinca com as palavras para, afinal, demonstrar uma realidade do futebol: só no final se sabe quem ganha!
Não é o mesmo que repetir La Palisse, é mesmo acreditar porque coisas estranhas, imprevistas e contra todas as lógicas… acontecem.
O Vitória já ganhou no Porto, conhece a experiência. Agora, não basta esperar que ‘os céus ajudem’ porque no futebol o trabalho dentro de campo também joga.
Amanhã, o jogo é pressão a dobrar: o Vitória tem de ganhar por dois golos e lutar contra um Porto decepcionado com a prestação na Liga e que procura compensar, pelo menos, com mais uma presença na final da Taça de Portugal.
Álvaro Pacheco acredita e tem fé nos seus jogadores. Porém, só um Vitória muito competente e goleador pode transformar os sonhos em realidade.
Ninguém pode tirar o optimismo ao treinador vitoriano. Ou dizer que o seu plano de jogo é insuficiente.
Sem João Mendes, operado com sucesso a uma lesão no tornozelo mas que só regressará aos relvados já com a próxima época em curso, Álvaro Pacheco repete que “ainda vamos disputar o segundo jogo”. E alimenta todas as ambições e crenças, o que faz com que entre em campo com a sua equipa e de “nos superarmos” para ir ao Jamor, tem de sair vitorioso desta meia (quase) final.
Reconhecendo que “o contexto” é o que é… e de que nada vale apelar a assomos de coragem porque ambas as equipas desejam ganhar.
E estar numa final, muitas épocas depois, pode ser motivante. “E a possibilidade ainda está aberta” – reconhece o treinador sabendo em que em caso de sucesso, o delírio começaria já na noite de amanhã, pelo caminho e até Guimarães.
Porém, há que entrar bem e com o pé direito, sabendo que o Porto não é ‘nenhum papão’ embora mereça respeito.
Lembrando o primeiro jogo e tiradas as ilações sobre o mesmo agora o Porto está no futuro do Vitória e no caminho para o Jamor. Jogar diferente, da primeira mão, aguentar com a dureza do campeonato e de jogos sucessivos e aproveitar a emoção que dele decorre.
Antevê, “um jogo diferente, emotivo, bem disputado, excepcional, fantástico”. Porém, este, mais do que outros em que o Vitória joga para ganhar, deixará um lastro de sucesso ou insucesso porque pode marcar o final de mais uma competição ou deixar para o estádio nacional o deslumbre e o deleite do triunfo.
Há já a certeza de que Ricardo Mangas e João Mendes, ficam de fora, ambos por lesões. Mas o treinador não chora esta indisponibilidade de duas peças essenciais na equipa. Mas há mais jogadores e ter uma equipa competitiva é o que Álvaro Pacheco diz ter feito, ao longo da época.
Reconhece a João Mendes o estatuto de “jogador especial”, com atributos futebolísticos como o de ser inteligente e ter capacidade de decisão; e, claro, gostaria de ter os dois na equipa.
Tácticas e esquemas à parte, o plano de jogo é bem simples: jogar para ganhar… e o resto são dissertações futebolísticas.
Foto © Vitória SC
© 2024 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.