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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Vitória: a rematar é que a gente… ganha!

Economia

Não havia necessidade de acabar o jogo empurrado para a sua intermediária. Há algo mais para além da natural reacção do Estoril… que o justifica.

Estar a ganhar 3-0 ao intervalo, no Estoril, era mostrar um Vitória real… mais ao estilo europeu, rematando várias vezes, de fora da área.

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Os golos de João Mendes (8′) e o de Jota Silva (22′) são o sinal mais dessa vontade de acertar na baliza. 

Também, o golo de Nelson Oliveira (42′) é outro sinal de decisão acertada, pois, estar mais perto ou mais longe da baliza é apenas uma questão de distância quando há força, direcção e querer no remate. E serenidade para decidir em favor de um remate repentino – que surpreende o adversário ou tentar ir mais longe e perder a bola no confronto com o adversário.

Desta maneira, o Vitória regressou à velha forma, de marcar mais de um golo, construir uma vantagem sustentável e decidir… na zona da baliza contrária.

Depois, conquistando a vantagem suficiente para ganhar o jogo, é importante não reduzir a equipa de 11 para 10 ou 9.

Ninguém percebe porque é que há quem veja em Adrián Butzke o que os adeptos de futebol não vêem; e muito menos se entenda que se convide o adversário a investir mais no ataque porque agora a equipa do Vitória deixou de ser um bloco coeso e inteiro para ser a soma do guarda-redes mais uns oito ou nove sacrificados.

Com estas substituições, o Vitória fica diminuído, acaba por desgastar-se e ir derretendo a vantagem que construiu.

Muitos dirão que é para Charles Silva brilhar. E brilhou, veja-se o número de defesas que fez perto da linha de golo, na sua pequena área, quase dentro da baliza. São mais do que parece…

Se rematar, rematar e rematar é sinal de aproveitamento dos recursos endógenos de cada jogador, defender, defender, defender depois do intervalo porque a equipa deixou de ser um bloco e um conjunto, não é de ‘bom tom’. E nesta situação pedir a ajuda de Deus e dos anjos, nem sempre dá resultado porque como se viu o Estoril andou lá perto de igualar o resultado.

O Vitória alinhou com: Charles Silva, Bruno Gaspar, Borevkovic, Jorge Fernandes, Tomás Ribeiro, Ricardo Mangas, Tiago Silva (Manu Silva 88’), Tomás Händel, João Mendes (André André 72’), Nelson Oliveira (Adrián Butzke 56’), Jota Silva (Nuno Santos 88’).

Amarelos: Tomás Ribeiro (28’), Tiago Silva (55’), Charles Silva (87’), Tomás Händel (91’), André André (95’).

Golos: João Mendes (8’), Jota Silva (22’), Nelson Oliveira (42’).

Foto © Vitória SC

© 2024 Guimarães, agora!


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