Um golo de cabeça de Maxime Dominguez (85′) impediu a equipa de Álvaro Pacheco de somar o 10º triunfo consecutivo.
O Gil Vicente e o seu treinador tiraram o ‘retrato’ ao Vitória e jogaram com serenidade mas com um sentido táctico raro, não cometendo erros.
O Vitória não funcionou como habitualmente, perdeu fulgor, agressividade e o Gil Vicente não cometeu erros montando um esquema de entre-ajuda que deu frutos.
Apesar de ter entrado com o pé no acelerador e de pressionar o adversário, as oportunidades não foram tão evidentes como noutros jogos. E o Gil Vicente começou a sacudir a pressão e a chegar-se perto de Bruno Varela equilibrando o jogo.
Diga-se que os guarda-redes anularam o que seriam os dois primeiros golos: Nuno Santos (7′) rematou de forma habilidosa mas Andrew defendeu aparatosamente para canto; Fujimoto (30′) surgiu na pequena área e rematou com Bruno Varela a desviar para canto.
Num jogo mais agitado na segunda parte, o Gil Vicente ameaçou mais a intermediária vitoriana e haveria de chegar ao golo em resultado de uma bola colocada na área sobre o lado direito. O avançado suíço do Gil rematou de cabeça e Bruno Varela não evitou o pior.
Curiosamente, o Gil Vicente não se incomodou com a carreira vitoriana, jogou de igual para igual, de forma compacta e organizada justificando o triunfo.
O Vitória teve um lapso neste jogo, perante uma bancada cheia de adeptos, crentes no prolongamento de triunfos da equipa. Mas a verdade é que a equipa não fez o suficiente para ganhar o jogo. Não se deu bem com a competitividade do Gil Vicente de Vítor Campelos que pode ter deixado um alerta para o jogo da Taça de Portugal.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Borevkovic, Jorge Fernandes, Tomás Ribeiro, Ricardo Mangas (Afonso Freitas 87’), Tomás Händel, Zé Carlos (João Mendes 58’), Nuno Santos (Adrián Butzke 72’), Jota Silva (André André 71’), André Silva (Nelson Oliveira 86’).
Amarelos: Bruno Gaspar (73’), André André (82’).
Foto © Vitória SC
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